São Pedro da Aldeia: PM é preso suspeito de envolvimento na morte de militares do Exército e Marinha encontrados carbonizados no RJ

PM é preso suspeito de envolvimento na morte de militares do Exército e Marinha encontrados carbonizados no RJ

Policial militar é detido suspeito de envolvimento no assassinato de militares do Exército e Marinha em

Um policial militar foi detido na manhã desta quinta-feira (26) sob a suspeita de ter participado do assassinato de dois militares da Marinha e do Exército. Os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados em dezembro de 2022 em , na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações conduzidas pela delegacia de São Pedro da Aldeia indicaram que o crime teria ocorrido após um desentendimento provocado pelo policial dentro de uma casa noturna.

Além do policial que foi detido, há também um mandado de busca e apreensão contra outro policial do 25º BPM, ambos pertencentes ao Grupamento de Ações Táticas. Duas mulheres, proprietárias da boate em que as vítimas estiveram, também são alvos de mandados de prisão e são consideradas foragidas.

Durante a execução dos mandados de busca e apreensão, foram encontradas e apreendidas armas de fogo e celulares dos policiais militares para serem submetidos a perícias. O veículo utilizado pelos suspeitos para se locomover até o local onde as vítimas foram carbonizadas também foi apreendido.

As vítimas eram o Sargento da Marinha Sidney Lins dos Santos Júnior e o Sargento do Exército Júlio César Mikaloski Equey. Segundo a polícia, eles viajaram para Cabo Frio com o objetivo de assistir a um jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2022.

As investigações tiveram início logo após o carro de uma das vítimas ter sido encontrado com os restos mortais carbonizados na Estrada da Caveira, conhecida pela polícia como local de desova de corpos. Através da placa do veículo, foi possível identificar as vítimas. O carro possuía GPS, o que possibilitou rastrear os últimos trajetos das vítimas até o local onde os corpos foram encontrados. Com base nas informações do GPS, a Polícia Civil coletou imagens das câmeras de segurança, que mostraram um carro Peugeot azul seguindo o veículo das vítimas.

Duas mulheres, proprietárias da casa noturna frequentada pelas vítimas, foram interrogadas pela polícia e apresentaram versões “nitidamente fantasiosas e contraditórias”, o que resultou na expedição dos mandados de prisão contra elas.

As equipes de inteligência da 125ª DP, comandadas pelo delegado Mílton Siqueira Júnior, identificaram o policial militar detido nesta quinta-feira como o dono do carro azul que aparece nas imagens de segurança seguindo o veículo das vítimas. Segundo a polícia, as câmeras mostram o carro passando na rota em um horário compatível com o retorno do local onde as vítimas foram carbonizadas. Através da análise das linhas telefônicas dos suspeitos, foram encontradas conversas entre uma das proprietárias da boate e o policial envolvido.

A polícia não revelou como o segundo policial, alvo do mandado de busca e apreensão, teria participado do crime.

As proprietárias da boate, ao tomar conhecimento de que estavam sendo procuradas pela Justiça, entraram em contato com o Ministério Público por meio de seus advogados, na tentativa de se eximir da participação no crime. Os novos depoimentos foram coletados de forma remota e corroboraram com as informações obtidas durante a investigação, fornecendo detalhes sobre o ocorrido.

Segundo a Polícia Civil, o inquérito concluiu que, após o homicídio, os envolvidos, com o objetivo de eliminar as provas, levaram os corpos das vítimas e incendiaram o carro, enquanto as donas da casa noturna foram incumbidas de apagar qualquer vestígio no estabelecimento e limpar o local.

Fonte da Notícia: G1

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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