São Pedro da Aldeia: Segunda audiência do caso da professora assassinada pelo marido em São Pedro da Aldeia acontece nesta terça (7)
A segunda audiência de instrução e julgamento do caso de Wania Lúcia Firmino da Silva, professora de 47 anos, acontece nesta terça-feira (7) na Comarca aldeense. A audiência dará sequência à oitiva de testemunhas.
O crime brutal chocou a comunidade e gerou grande comoção. Wania foi morta a tiros na frente do filho de 12 anos, que presenciou toda a cena. A primeira audiência, realizada em 9 de outubro de 2023, já havia ouvido o depoimento do menino, que foi acompanhado por equipe técnica do judiciário.
Ao Portal RC24h, a advogada Letícia Delmindo, que atua como assistente de acusação no processo, afirmou que a defesa do réu vem insistindo na liberdade, o que gera grande preocupação na família da vítima. O filho de Wania, que agora está com 13 anos, sente muito medo do padrasto e teme que ele seja solto e o procure. Ela defende a manutenção da prisão de Alexander Neves, considerando o trauma causado na vida da criança e o risco de novos crimes.
Wania Lúcia Firmino da Silva era professora concursada em Rio das Ostras e estava prestes a concluir a faculdade de nutrição. Após ser baleada pelo marido, ela ficou internada por 15 dias em Araruama, mas não resistiu aos ferimentos e teve morte cerebral declarada no dia 8 de julho de 2023.
Crime causa comoção na comunidade
O assassinato de Wania Lúcia Firmino da Silva chocou a comunidade de São Pedro da Aldeia. A professora de 47 anos foi morta a tiros na frente de seu filho de 12 anos, que presenciou toda a cena. O crime ocorreu no dia 24 de junho de 2023 e desde então, a família da vítima luta por justiça.
A primeira audiência de instrução e julgamento foi realizada em 9 de outubro de 2023, onde o depoimento do filho da vítima foi ouvido. O menino, que tinha apenas 12 anos na época do crime, foi acompanhado por uma equipe técnica do judiciário para garantir sua segurança emocional durante o depoimento.
A segunda audiência, que acontece nesta terça-feira (7), dará continuidade à oitiva de testemunhas. É um momento importante para o processo, pois as testemunhas poderão contribuir com informações e evidências que ajudarão na busca pela verdade e na condenação do réu.
Pedido de liberdade preocupa família da vítima
A defesa de Alexander Neves da Invenção, marido de Wania Lúcia Firmino da Silva e acusado de cometer o crime, tem insistido na solicitação de liberdade provisória. Essa situação tem gerado grande preocupação na família da vítima, em especial no filho de Wania, que agora tem 13 anos e vive com medo.
O adolescente teme que seu padrasto seja solto e o procure, o que aumentaria ainda mais o trauma que ele já viveu. Por isso, a advogada Letícia Delmindo, que atua como assistente de acusação no processo, defende veementemente a manutenção da prisão de Alexander Neves. Para ela, é necessário considerar o trauma causado na vida da criança e o risco de novos crimes caso o acusado seja solto.
Luta por justiça e memória de Wania
Wania Lúcia Firmino da Silva era uma professora concursada em Rio das Ostras e estava prestes a concluir a faculdade de nutrição. Ela tinha planos e sonhos para o futuro, mas teve sua vida interrompida de forma brutal.
A morte de Wania deixou um vazio irreparável na vida de sua família e amigos. A luta por justiça se tornou uma forma de manter viva a memória da professora e garantir que o responsável pelo crime seja punido de acordo com a lei.
O caso de Wania Lúcia Firmino da Silva é um exemplo da violência doméstica que muitas mulheres enfrentam diariamente. É importante que a sociedade esteja atenta e denuncie qualquer tipo de agressão ou suspeita de violência. A violência contra a mulher não pode ser tolerada.
Conclusão
A segunda audiência de instrução e julgamento do caso de Wania Lúcia Firmino da Silva, professora assassinada pelo marido em São Pedro da Aldeia, acontecerá nesta terça-feira (7). A comunidade está atenta e espera que a justiça seja feita.
É fundamental que todos se unam no combate à violência doméstica e que casos como esse sejam exemplarmente punidos. A memória de Wania precisa ser preservada e sua morte não pode ser em vão.
Que essa tragédia sirva de alerta para a sociedade e que as autoridades encontrem soluções efetivas para proteger as vítimas de violência doméstica e garantir que nenhum crime passe impune.
Imagens meramente ilustrativas.
Fonte da notícia: Guia Região dos Lagos