Pesquisa revela que carteiras não autorizadas de criptomoedas receberam mais de US$24 bilhões em 2023.

Carteiras ilegais de criptomoedas receberam pelo menos US$ 24 bilhões em 2023, de acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de análise de criptomoedas Chainalysis. No entanto, a quantia pode ser consideravelmente maior, já que a empresa acredita que sua estimativa é subestimada e que o valor deve aumentar à medida que mais endereços ilegais forem identificados.

A pesquisa da Chainalysis mostra que a quantidade de criptomoedas enviadas para endereços de carteiras identificados como ilícitos, além do volume de fundos roubados em invasões de carteiras digitais, somam um total de US$ 24,2 bilhões. No entanto, vale ressaltar que esses dados englobam apenas crimes relacionados a criptomoedas, não considerando o volume de moedas digitais provenientes de outros tipos de crimes, como o tráfico de drogas.

A empresa também divulgou que dobrou sua estimativa para 2022, passando de US$ 20,6 bilhões para US$ 39,6 bilhões. Isso indica que o uso de criptomoedas em atividades ilegais está em crescimento, o que demanda uma atenção maior por parte das autoridades reguladoras.

Um ponto importante levantado pela Chainalysis é que a maior parte dessas transações ilegais é realizada por entidades e jurisdições que estão sujeitas a sanções internacionais. Em 2023, o volume combinado de transações ilícitas provenientes dessas entidades foi de US$ 14,9 bilhões, representando 61,5% de todo o volume de transações ilegais medido no ano.

A receita proveniente de fraudes caiu em 2023, segundo a Chainalysis, mas os mercados de ransomware e darknet tiveram um aumento significativo em seu faturamento. Isso indica que esses mercados ilegais estão se adaptando e encontrando novas oportunidades para lucrar.

No entanto, é importante ressaltar que as transações ilegais representam apenas uma pequena fração do volume total de criptomoedas em circulação. A maior parte das transações com moedas digitais é feita de forma legal e legítima, proporcionando benefícios econômicos e financeiros para os usuários.

É preciso conscientizar e educar os usuários sobre os riscos envolvidos no uso indevido de criptomoedas, bem como fortalecer a regulamentação e fiscalização desses ativos. Além disso, é fundamental que as autoridades cooperem e compartilhem informações para combater efetivamente as atividades ilegais relacionadas às criptomoedas.

O uso de tecnologias de análise de blockchain, como a utilizada pela Chainalysis, é uma ferramenta importante nesse processo, permitindo a identificação e rastreamento de transações suspeitas. Com o avanço dessas tecnologias, espera-se que seja possível reduzir ainda mais o uso de criptomoedas em atividades ilegais e garantir a segurança e integridade desse mercado em constante crescimento.

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Felipe Rabello

Felipe é um dos editores do Guia Região dos Lagos.

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