Estrangulamento por roleta de ônibus causa aflição a passageira em Cabo Frio
Um episódio angustiante marcou a viagem de uma mulher em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, no último sábado (29). Regina Santos de Oliveira Gonçalves, de 48 anos, passou momentos de aflição ao ficar presa na roleta de um ônibus por aproximadamente duas horas.
O incidente ocorreu quando Regina estava a caminho do bairro Porto do Carro. Durante esse tempo, ela começou a sentir fortes dores abdominais e suas pernas ficaram inchadas.
Segundo relato de sua filha, Helionai Gonçalves, em entrevista ao portal G1, o motorista do ônibus alegou que não poderia abrir a porta traseira devido às normas da empresa, o que dificultou o atendimento rápido à passageira.
A empresa Salineira, responsável pelo transporte público na região, emitiu uma nota oficial lamentando o incidente e esclarecendo que todos os motoristas são instruídos a permitir o embarque pela porta traseira em casos especiais, como o ocorrido. A nota ainda afirmava que foi oferecido todo o suporte necessário para Regina durante o incidente e que a passageira não aceitou o encaminhamento ao hospital mais próximo. A Salineira também reforçou que repudia qualquer forma de constrangimento ou preconceito.
Problemas e negligências no transporte público
O caso de Regina evidencia dois pontos críticos no transporte público: as falhas na acessibilidade e a falta de preparo dos motoristas para lidar com situações de emergência.
A roleta dos ônibus é projetada para impedir o acesso gratuito de passageiros. No entanto, situações como a de Regina evidenciam a necessidade de um mecanismo de segurança que evite acidentes ou situações de risco como essa.
Além disso, é fundamental que os motoristas estejam capacitados para agir corretamente em casos de emergência. Nesse sentido, a empresa responsável pelo transporte público tem o dever de oferecer treinamentos e orientações claras para que esses profissionais possam lidar adequadamente com situações de risco e garantir o bem-estar dos passageiros.
Atendimento e suporte às vítimas
No caso de Regina, é importante ressaltar que a passageira não aceitou o encaminhamento ao hospital mais próximo oferecido pela empresa Salineira. Porém, é fundamental que os passageiros em situações de emergência sejam encaminhados prontamente para unidades de saúde para receberem atendimento adequado.
Além disso, a empresa também deve oferecer suporte emocional e psicológico às vítimas de acidentes ou incidentes como esse, pois essas situações podem causar traumas e impactar a qualidade de vida da pessoa envolvida.
Conclusão
O episódio vivido por Regina Santos de Oliveira Gonçalves durante sua viagem de ônibus em Cabo Frio evidencia a necessidade de melhorias no transporte público, especialmente no que diz respeito à acessibilidade e à capacitação dos motoristas para lidar com emergências. É fundamental que as empresas do setor ofereçam suporte adequado às vítimas de incidentes e garantam a segurança e o bem-estar dos passageiros.
A incidente ocorrido também serve como alerta para que os passageiros estejam atentos e conscientes de seus direitos, sempre buscando auxílio e acionando as autoridades competentes em casos de negligência ou abusos por parte das empresas de transporte público.
É essencial que as autoridades fiscalizem e cobrem das empresas de transporte público o cumprimento das normas e regulamentações, visando sempre a melhoria contínua dos serviços prestados e a segurança dos usuários. Ações como essa são fundamentais para garantir a qualidade do transporte público e a satisfação dos passageiros em todas as regiões do país.
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Foto: Reprodução Divulgação
