Operação da Polícia Civil combate milícia que domina serviços essenciais em Itaboraí, com buscas na Região dos Lagos

spot_img

Polícia Civil prende narcotraficantes que controlavam serviços essenciais em Itaboraí

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) deflagrou nesta quarta-feira (13) a “Operação Quartzo”, com o objetivo de desarticular um esquema de exploração ilegal de serviços essenciais, como internet, TV a cabo, água e gás de cozinha, comandado por narcotraficantes do Comando Vermelho (CV) em diversos bairros de Itaboraí.

A ação contou com a participação de 300 agentes da Polícia Civil, incluindo equipes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI), Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), além de peritos criminais e representantes das concessionárias responsáveis pelos serviços.

Ao todo, foram cumpridos 72 mandados de busca e apreensão nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, , Cabo Frio, Arraial do Cabo e, principalmente, em Itaboraí. As equipes também realizaram buscas em presídios, onde líderes da facção coordenavam as atividades ilícitas.

A investigação conduzida pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) durou 11 meses e revelou que os narcotraficantes impunham um monopólio sobre os serviços essenciais, obrigando os moradores a pagarem valores exorbitantes por serviços de qualidade inferior.

Segundo as apurações, as empresas associadas aos narcotraficantes operavam exclusivamente nas comunidades após acordos com os criminosos. Os clientes eram obrigados a pagar 50% do valor dos serviços prestados, que eram de qualidade inferior. Isso impedia que a população tivesse acesso a serviços de melhor qualidade de outras empresas, inclusive as mais reconhecidas no mercado.

A organização criminosa se apropriava de equipamentos e materiais de rede instalados nas comunidades, bem como de recursos dos moradores, repassando esses ativos para empresas afiliadas. Estima-se que a facção obtinha cerca de R$ 15 milhões mensalmente com essa atividade criminosa.

Os envolvidos na “Operação Quartzo” enfrentarão acusações de interrupção de serviço essencial, receptação qualificada, associação criminosa, além de investigações sobre lavagem de dinheiro e organização criminosa.

É importante destacar que a atuação da Polícia Civil e o sucesso dessa operação são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar da população. O controle desses serviços essenciais por parte de criminosos compromete a qualidade de vida dos moradores e fomenta atividades ilegais.

Com a desarticulação desse esquema, a expectativa é de que os cidadãos tenham acesso a serviços de melhor qualidade, oferecidos por empresas idôneas e legalmente estabelecidas. Além disso, essa ação serve como um duro golpe no crime organizado, enfraquecendo sua influência e poder.

A população deve continuar colaborando com as autoridades, denunciando atividades suspeitas e contribuindo para a construção de uma sociedade mais segura e justa. A polícia trabalha incansavelmente para combater o crime e garantir um ambiente tranquilo para todos.

Espera-se que a “Operação Quartzo” seja apenas o início de uma série de ações para combater o narcotráfico e outras atividades ilícitas que prejudicam a sociedade. A polícia não medirá esforços para manter a ordem e a paz nas comunidades, sempre contando com o apoio e a confiança da população.

Imagem 1: [Inserir código HTML da imagem 1, definindo um texto alternativo]

Imagem 2: [Inserir código HTML da imagem 2, definindo um texto alternativo]

Imagem 3: [Inserir código HTML da imagem 3, definindo um texto alternativo]

Ajude-nos e avalie esta notícia.
Picture of Bruno Rodrigo Souza

Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

Use os botões abaixo para compartilhar este conteúdo:

Facebook
Twitter
Telegram
WhatsApp
[wilcity_before_footer_shortcode]