Morte de vendedora em SG pode ter sido motivada por disputa por herança em Cabo Frio

Briga por herança pode ter motivado morte de vendedora de SG | Enfoco

Uma mulher de 57 anos, identificada como Mary Cristina dos Reis, foi encontrada morta dentro de um carro em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a família, o crime pode ter sido motivado por uma briga de herança, uma vez que a mãe da vítima deixou algumas casas e outros bens para ela.

A vendedora, conhecida carinhosamente como Merinha, foi baleada na cabeça pelo próprio companheiro, um sargento da Polícia Militar identificado como Márcio Luiz Moreira de Souza. O casal estava junto há mais de 20 anos, mas a relação deles era tóxica, conforme relatos de pessoas próximas.

De acordo com um parente que preferiu não se identificar, nos últimos cinco anos o sargento controlava a vida de Mary, incluindo o dinheiro que ela ganhava vendendo roupas em Alcântara. Ela estava em um quadro de depressão e restringida a sair apenas de casa para o trabalho e vice-versa.

A vendedora era conhecida no Alcântara, em São Gonçalo, onde trabalhava há mais de 30 anos como camelô. Segundo familiares, ela era uma pessoa generosa, sempre pronta para ajudar quem precisasse.

Segundo relatos da família, Márcio teria matado Mary dentro de casa e depois colocado o corpo dela no carro. Ele ainda tentou incendiar o veículo para encobrir o crime. No entanto, a polícia descobriu o corpo e o veículo em Itaboraí.

Em áudios e mensagens obtidas pela família, é possível perceber que Mary pedia ao filho mais velho para ter cuidado com Márcio e que ele não precisava de nenhum bem dela. O sargento teria pedido para que o filho assinasse um papel se desfazendo da parte da herança da mãe.

O sargento Márcio foi preso pela polícia capixaba após investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. Ele foi encontrado no município de Marataízes, no Espírito Santo, com armas e cerca de R$ 160 mil em dinheiro.

A prisão do suspeito foi confirmada pela Secretaria de Polícia Militar do Rio de Janeiro. O caso está registrado como feminicídio e está em andamento para esclarecimento dos fatos.

No sepultamento de Mary, seu filho mais velho, Bruno, a descreveu como uma mulher guerreira, que acordava todos os dias cedo para trabalhar e nunca reclamava da vida. Ele acredita na justiça divina e espera que a verdade prevaleça.

Amigos e familiares prestaram homenagens a Mary durante o sepultamento, batendo palmas em sua memória.

É importante ressaltar que a reescrita da notícia seguiu o mesmo sentido das frases e informações apresentadas no texto original, mas foi realizada de forma a evitar qualquer possibilidade de plágio.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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