Maricá: Queimadas florestais: São Gonçalo entre cidades mais atingidas

Incêndios florestais: São Gonçalo entre cidades mais afetadas | Enfoco

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A corporação realiza operações tanto aéreas como terrestres para combater os incêndios.
| Foto: Divulgação / Corpo de Bombeiros

O Estado do Rio de Janeiro enfrenta uma significativa elevação no número de incêndios florestais, com um aumento superior a 85%. Dados recentes do Corpo de Bombeiros Militar indicam que, apenas nos primeiros oito meses deste ano, foram registradas 6.178 ocorrências a mais em comparação ao mesmo período do ano anterior.

No ano de 2023, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) atuou em 11.037 incidentes de combate a incêndios em vegetação. Entre 1° de janeiro e 23 de agosto, ocorreram 7.417 solicitações. Em contrapartida, no ano de 2024, já foram contabilizados 13.595 acionamentos, um aumento de 2.558 comparado ao total do ano anterior.

O governador Cláudio Castro ressaltou a relevância do trabalho dos bombeiros, afirmando: “O esforço contínuo de nossos bombeiros no enfrentamento aos incêndios florestais é fundamental para a conservação do nosso meio ambiente e para a segurança da população. Investimos mais de R$ 1 bilhão na corporação, integrando novas tecnologias e recursos para que estejam sempre prontos a enfrentar esses desafios de maneira eficiente. Além disso, destaco que investimos mais de R$ 115 milhões no reforço operacional referente ao combate a incêndios florestais.”

Entre as cidades que mais sofrem com os incêndios florestais estão Rio de Janeiro, com 4.513 ocorrências, seguida por São Gonçalo, com 569, e Duque de Caxias, com 561. Outros municípios afetados incluem , Nova Iguaçu, Niterói, Araruama, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Volta Redonda.

A corporação emprega estratégias de combate tanto por terra quanto por ar. As operações contam com viaturas especializadas, drones e aeronaves, assim como a dedicação de bombeiros treinados especificamente para lidar com incêndios em áreas florestais, os quais trabalham incessantemente para conter a propagação das chamas.

Outro recurso valioso que a corporação tem utilizado é a informação. Através de campanhas educativas, a população é alertada sobre os riscos associados a práticas cotidianas que podem resultar em graves desastres ambientais, impactando a fauna, a flora, vidas e bens patrimoniais.

“Atualmente, contamos com viaturas de última geração que vêm de fábrica equipadas com motobombas portáteis, abafadores, bombas costais, mcloads, fostes, enxadas, enxadões, pás de campanha, pulasks e pás de bico. Além disso, temos tanques flexíveis com capacidade para 25 mil litros, que facilitam o abastecimento de água pelos helicópteros da corporação,” detalhou o coronel Leandro Monteiro, secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ.

Recentemente, a unidade também adquiriu equipamentos como motosserras, afiadores de corrente, sopradores, bombas costais, mochilas de ataque, abafadores, kits para atividades em montanhas e barracas de campanha, ampliando assim seu arsenal no combate aos incêndios.

O CBMERJ opera com dois Grupamentos de Socorro Florestal e Meio Ambiente (1° e 2° GSFMA), instalados em pontos estratégicos como o Alto da Boa Vista e o município de Magé. Essas unidades são especializadas em atender ocorrências que são mais frequentes no período seco do ano, que se estende de maio a outubro. Durante esta fase, a corporação ativa a Operação Extinctus, aumentando o efetivo em todo o estado com guarnições voltadas especificamente para o combate a incêndios florestais.

Além de ações emergenciais, o CBMERJ implementa operações simuladas e mantém um treinamento constante de seus profissionais, preparando a tropa para lidar com essas situações de emergência.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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