Maria Bomani é escalada como líder do tráfico em longa-metragem | Entretenimento

Maria Bomani interpreta chefe do tráfico em filme | Diversão

Imagem do filme Bandida: a Número Um

Maria Bomani interpreta chefe do tráfico em filme

Karime França / Divulgação

Rio de Janeiro – A atriz Maria Bomani, de 23 anos, que cresceu na comunidade Cidade Alta, em Cordovil, Zona Norte do Rio, está vivendo a emoção de ser protagonista em um filme pela primeira vez. Em “Bandida: a Número Um”, que é baseado no livro “A Número Um ” de Raquel de Oliveira e estreia nos cinemas em 20 de junho, Maria interpreta Rebeca, a primeira mulher a chefiar o tráfico de drogas na Rocinha, uma das maiores favelas do Brasil.

Segundo a atriz, o papel de Rebeca é marcante e desafiador. Ela teve que abrir mão da vaidade e enfrentar suas inseguranças para interpretar a personagem. A experiência a fez se sentir mais pronta e preparada como atriz, e ela está ansiosa e realizada por esse trabalho.

Para encarar o desafio, a atriz contou com terapia e preparação intensa. O filme retrata a vida de Rebeca desde a adolescência até a vida adulta, e Maria precisou se dedicar muito para capturar a essência da personagem.

A trama se passa nos anos 1980 e mostra a história de Rebeca, vendida por sua avó aos 9 anos para o bicheiro que comandava a Rocinha. Ela acompanha de perto a mudança de poder na região, quando o tráfico assume o controle. Após a morte de seu marido, Pará, Rebeca assume a liderança do tráfico e passa por diversas situações difíceis como estupro, a perda de seu grande amor e o envolvimento com as drogas.

Maria recorda que as cenas foram difíceis de serem gravadas, mas que toda a equipe tinha cuidado e carinho durante o processo. Ela contava com seu preparador, que a tranquilizava e a lembrava que era apenas uma cena, e que ela tinha a técnica necessária para interpretá-la. Após cada cena, a atriz tinha um tempo para se recuperar e voltar a ser ela mesma.

Questionada se tem algo em comum com a personagem Rebeca, Maria nega. Ela acredita que Rebeca não teve a oportunidade de ser frágil, pois foi empurrada para a posição de bandida. Maria também sente que não teve a oportunidade de ser frágil na vida, de digerir suas experiências. A atriz conheceu a autora do livro, Raquel de Oliveira, apenas na pré-estreia do filme.

Vivência em comunidade

Apesar de ter crescido em uma comunidade, Maria afirma que sua vivência no local não influenciou muito na construção da personagem. Ela cresceu em uma favela nos anos 2000, e retratar a Rocinha dos anos 80 e 90 exigiu que ela se aprofundasse mais no conhecimento da época, como as gírias e o jogo do bicho. O que Maria pôde trazer de mais próximo à personagem foram os sentimentos que compartilham, como a vivência de violência, a falta de oportunidades e a desestrutura das favelas.

Elogiada pelo diretor

O diretor do filme, João Wainer, elogiou a atuação de Maria em seu primeiro papel principal. Ele destacou que ela é uma grande atriz, que foi se soltando ao longo do filme e que a interpretação dela foi essencial para a personagem de Rebeca. Segundo Wainer, Maria é dedicada, competente, talentosa e tem alma em sua atuação.

Carreira e planos futuros

Além de sua atuação na novela “Amor de Mãe” (2019) e no reality show “Big Brother Brasil 22”, Maria também é cantora. Ela revela que está se preparando para voltar à música e que, no momento, está se dedicando às redes sociais. Maria também está ansiosa para entender melhor sua carreira como atriz após o lançamento do filme, e afirma que gosta de escolher bem os projetos em que se envolve.

Fonte: Guia Região dos Lagos

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