Lula impedirá pagamentos de R$ 5,4 bilhões em gratificações para comissões

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O presidente Lula decidiu vetar o aumento de 5,4 bilhões de reais nas emendas de comissão para o Orçamento de 2024. A sanção da peça orçamentária acontecerá nesta segunda-feira, 22, no Palácio do Planalto. A medida tem como objetivo impulsionar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e contemplar os prefeitos aliados do presidente em ano eleitoral.

No ano passado, durante a tramitação do orçamento, os integrantes da Comissão Mista de Orçamento aumentaram os recursos sugeridos para as emendas de comissão de 11,3 bilhões para 16,7 bilhões de reais. Essa verba é administrada pelas comissões temáticas do Congresso, como Educação, Cultura, Segurança Pública, entre outras.

Para elevar esse montante, parlamentares retiraram recursos do PAC. No entanto, visando fortalecer seu programa de governo em ano de eleições municipais, o presidente Lula decidiu barrar esse aumento nas emendas parlamentares. Com a decisão, o valor das emendas de comissão voltará ao patamar original de 11,3 bilhões de reais estipulado pelo Palácio do Planalto.

Essa medida do presidente Lula mostra sua intenção de priorizar os investimentos em projetos do PAC como forma de alavancar o crescimento do país e atender aos interesses de seus aliados políticos. Com as eleições municipais se aproximando, é estratégico para o presidente canalizar recursos para os prefeitos aliados, fortalecendo assim sua base política e aumentando suas chances nas eleições.

O Programa de Aceleração do Crescimento foi criado pelo governo federal em 2007 com o objetivo de acelerar o desenvolvimento brasileiro por meio de investimentos em áreas estratégicas como infraestrutura, energia, habitação, entre outras. Durante os governos do PT, o PAC foi uma das principais bandeiras e seu foco principal era promover a inclusão social e o desenvolvimento econômico.

Com a retomada do programa, o presidente Lula busca estimular a retomada da economia após a crise causada pela pandemia do coronavírus. Além disso, o programa é uma forma de fortalecer sua imagem e influência política, afinal, investir em obras e projetos é uma forma de se aproximar das populações locais e conquistar apoio popular.

O veto do presidente às emendas de comissão não surpreende, afinal, a busca por recursos para financiar os projetos e programas do governo é uma tarefa constante. Nesse sentido, o presidente Lula encontrou uma solução prática ao direcionar os recursos das emendas para as obras do PAC, já que essas obras são de grande interesse público e também político.

Nesse contexto, a sanção da peça orçamentária se torna um evento importante para o governo e para o país como um todo. Através desse ato, o presidente Lula mostra sua determinação em impulsionar o crescimento econômico e seu compromisso de atender às demandas dos prefeitos aliados, fortalecendo, assim, sua base política.

É importante ressaltar que as emendas de comissão são recursos destinados a projetos e programas específicos, definidos pelos parlamentares, que têm como objetivo promover melhorias em diferentes áreas. No entanto, com o veto do presidente, o direcionamento desses recursos será alterado, priorizando as obras do PAC.

Em resumo, o presidente Lula decidiu barrar o aumento das emendas de comissão no Orçamento de 2024, visando fortalecer as obras do Programa de Aceleração do Crescimento e contemplar os prefeitos aliados em ano eleitoral. Com essa medida, o presidente busca impulsionar o crescimento econômico e fortalecer sua base política. A sanção da peça orçamentária se torna um marco nesse processo e representa o compromisso do governo em atender às demandas da população.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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