Cabo Frio: relógios e ar-condicionado do empresário também foram oferecidos em venda na Região dos Lagos
No dia 20 de maio, o empresário Luiz Marcelo Ormond foi encontrado morto em seu apartamento no Engenho Novo, Zona Norte do Rio de Janeiro. Além das armas e do carro da vítima, novos detalhes surgiram sobre os objetos que foram oferecidos em venda na Região dos Lagos pelo ex-namorado de Suyany Breschak, suspeita de ser a mandante do crime.
Victor Ernesto de Souza Chaffi, ex-namorado de Suyany, foi preso por receptação após ser encontrado com o carro da vítima, mas foi solto após pagar uma fiança de R$ 5 mil. Segundo o depoimento de um morador de Cabo Frio à polícia, Victor tentou vender doze relógios da marca Invicta, dois notebooks e um aparelho de ar-condicionado ainda na caixa, que pertenciam ao empresário.
De acordo com o relato do morador, Victor chegou a um bar em Cabo Frio por volta das 16h30 do dia 23 de maio, dirigindo um Honda CRV prata. Ele mostrou uma foto das duas armas e perguntou se alguém no local tinha interesse em comprá-las. Victor afirmou que as armas tinham registro e eram legais. No entanto, o morador não demonstrou interesse, mas disse que conhecia alguém que poderia estar interessado.
Victor então informou que as armas estavam sendo vendidas por R$ 20 mil e que aceitaria R$ 40 mil pelo carro. Ele explicou que o namorado da suposta amiga, dona do veículo, havia falecido e, por isso, ele estava recolhendo os bens do casal. Além disso, ele ofereceu os outros objetos da vítima, mencionados informalmente.
Os objetos, que incluíam doze relógios da marca Invicta, dois notebooks e um aparelho de ar-condicionado, até então lacrado na caixa com apenas a evaporadora, não foram encontrados pela polícia. Na última segunda-feira, as duas armas do empresário foram recuperadas pelos agentes da 25ª DP (Engenho Novo). Elas foram entregues por um homem que as havia comprado e estavam no bairro Parque Eldorado II, em Cabo Frio, na Região dos Lagos.
A investigação do caso continua para apurar todos os detalhes do crime, assim como a participação de cada envolvido. A polícia trabalha com a hipótese de Suyany ser a mandante do assassinato, e Victor seria o intermediário responsável por vender os bens do empresário após o ocorrido.
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