Caminhões-pipa aumentaram os preços após cidades da Região Metropolitana e do Rio ficarem sem abastecimento de água. Segundo moradores de Niterói, o mesmo local em que eles costumavam comprar por R$300, agora está cobrando R$1.500.
Acontece que na quarta-feira (3), o sistema Imunana-Laranjal precisou interromper o tratamento devido à presença de um produto químico, o tolueno, na água. A Estação de Tratamento abastece Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Paquetá.
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“É importante a gente expor essas explorações, essa forma em que as pessoas lidam com o problema. Na minha rua compramos caminhão-pipa toda semana devido a um problema de cisterna e, até terça-feira, era R$298 um caminhão-pipa, de quarta para quinta o caminhão-pipa passou para R$1.500, tem outros até mais caros. Empresas leiloando o recebimento, quem oferece mais, ganha a venda”, denunciou uma moradora.
No bairro Icaraí, Zona Sul de Niterói, há caminhões-pipa abastecendo restaurantes e condomínios.
Problema
O sistema Imunana-Laranjal segue paralisado na manhã desta sexta-feira (5), ainda em razão de alteração da qualidade da água bruta (ainda não tratada) no manancial de captação, após a detecção do produto químico poluente conhecido como tolueno. Um novo exame laboratorial vai determinar o retorno da operação do sistema.
De acordo com a Portaria de Potabilidade 888 do Ministério da Saúde, o nível permitido para este produto é de 30 microgramas por litro.
Os exames estão sendo realizados no laboratório Libra, na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, em Nova Iguaçu, que conta com equipamentos japoneses ultramodernos e é capaz de realizar em 30 minutos análises físico-químicas e microbiológicas, podendo identificar cianotoxinas, carbono orgânico volátil, mib e geosmina; além de alguns pesticidas.
Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos
O aumento abusivo dos preços dos caminhões-pipa em Niterói
A falta de abastecimento de água tem causado transtornos para os moradores de várias cidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Em Niterói, por exemplo, os caminhões-pipa têm aproveitado essa situação para aumentar os preços de forma abusiva. Segundo relatos dos moradores, o valor que costumava ser de R$300 por caminhão-pipa, agora está sendo cobrado até R$1.500.
Essa situação ficou ainda mais crítica após a interrupção do tratamento de água no sistema Imunana-Laranjal. Na quarta-feira (3), foi detectada a presença do produto químico tolueno na água, o que levou à paralisação do tratamento. Essa Estação de Tratamento é responsável pelo abastecimento de água em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Paquetá.
Enquanto os moradores sofrem com a falta de água e a exploração dos preços dos caminhões-pipa, medidas estão sendo tomadas para solucionar o problema. A Cedae está realizando testes para tentar retomar o abastecimento de água o mais rápido possível. Além disso, a polícia está investigando a contaminação da água no sistema Imunana-Laranjal.
Diante dessa situação, uma moradora denunciou a exploração dos preços dos caminhões-pipa. Segundo ela, na terça-feira o valor era de R$298, mas de quarta para quinta o preço subiu para R$1.500. A moradora também destacou que empresas estão leiloando o recebimento de água, onde quem oferece mais dinheiro consegue a venda.
No bairro Icaraí, na Zona Sul de Niterói, a situação não é diferente. Caminhões-pipa estão abastecendo restaurantes e condomínios, deixando os moradores ainda mais indignados com a falta de água e a exploração dos preços.
O problema no sistema Imunana-Laranjal
O sistema Imunana-Laranjal continua paralisado devido à alteração na qualidade da água bruta encontrada no manancial de captação. A presença do produto químico tolueno foi detectada, o que compromete a potabilidade da água. Para determinar o retorno do sistema, serão realizados novos exames laboratoriais.
De acordo com a Portaria de Potabilidade 888 do Ministério da Saúde, o nível permitido de tolueno na água é de 30 microgramas por litro. Portanto, a presença desse químico no sistema Imunana-Laranjal está acima do limite estabelecido pelo órgão de saúde.
Para realizar os exames, o laboratório Libra na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, em Nova Iguaçu, está utilizando equipamentos japoneses ultramodernos. Esses equipamentos são capazes de realizar análises físico-químicas e microbiológicas em apenas 30 minutos, identificando cianotoxinas, carbono orgânico volátil, mib, geosmina e alguns pesticidas.
Enquanto o sistema Imunana-Laranjal não volta a operar normalmente, a população segue enfrentando dificuldades com a falta de água. É importante que as autoridades responsáveis ajam rapidamente para solucionar o problema e garantir o abastecimento adequado de água para as cidades afetadas.
Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos