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Artistas indígenas e Instituto Alok apresentam 5 peças da Coleção SOM NATIVO

Instituto Alok e artistas indígenas lançam a Coleção SOM NATIVO

# Alok e Artistas Indígenas Unem Forças em Projeto Musical Inédito

Em uma iniciativa que celebra a cultura e as vozes indígenas brasileiras, o renomado DJ Alok e o músico Mapu Huni Kuin lançaram sete novos álbuns como parte da Coleção SOM NATIVO. A apresentação oficial ocorreu durante uma visita à UNESCO, em Paris, no Dia Internacional dos Povos Indígenas, em 8 de agosto. A proposta da coleção é ampliar a visibilidade das culturas originárias e promover a preservação de suas línguas e tradições.

## Preservação Cultural por Meio da Música

O lançamento dos álbuns, que se somam ao já conhecido “O Futuro é Ancestral”, enfatiza a importância de preservar as culturas indígenas brasileiras. “Recebemos do criador o dom de cantar alto, assim como as onças e os pássaros”, declarou Tashka Yawanawa, líder indígena, destacando o valor das músicas para perpetuar o conhecimento e as tradições de seu povo.

Os trabalhos foram disponibilizados nas plataformas de streaming sem interferência criativa ou técnica de Alok, que optou por respeitar os arranjos originais. “Meu desejo é que possamos gravar novos álbuns no futuro. Há uma fabulosa riqueza musical entre as centenas de etnias indígenas que habitam o Brasil”, afirmou o DJ.

## A Importância da Iniciativa

Everton Lourenço, da etnia Guarani Nhandewa, destaca o papel dos mais sábios na transmissão de conhecimento para as novas gerações: “Os cânticos sagrados que tocam a alma das pessoas falam da importância do respeito à natureza e ao meio ambiente”. A Coleção SOM NATIVO integra-se à Década Internacional das Línguas Indígenas (2020 – 2030), em cooperação com a UNESCO, que busca valorizar a música como elemento crucial para a preservação cultural.

## Diversidade Cultural e Resiliência

As gravações incluem línguas nativas entoadas por várias etnias, como os Guaranis Kaiowás (MS), Kariri Xocós (AL), entre outros, compondo um mapa sonoro que retrata a rica diversidade cultural do Brasil e sua conexão com a natureza. Para Jones, produtor musical, o objetivo foi capturar a experiência original dos cantos, criando uma imersão nas aldeias.

A monetização das faixas será direcionada aos artistas indígenas participantes, fortalecendo ainda mais suas comunidades. Alok e a UNESCO vislumbram a criação de um vasto acervo de músicas dos povos originários de diferentes continentes, uma contribuição significativa para a diversidade cultural global.

## Álbuns e Participações

Entre os novos lançamentos, estão “Hiri Shubu Keneya Bari Bay” do Mapu Huni Kuin e “Saiti Kayahu” do Yawanawa Saiti Kaya. Clemerson, do grupo Brô MC’s, destacou a importância da representação artística indígena: “Nosso álbum é a nossa voz, nossa palavra, escutem a nossa origem, escutem a nossa canção”.

O projeto SOM NATIVO é uma parceria entre o Instituto Alok, a UNESCO, e outras entidades, com produção musical de Jones e direção de Devam Bhaskar. A coleção busca não apenas celebrar a música indígena, mas também promover um futuro de respeito, igualdade e sustentabilidade para todos.

Fonte da Notícia: [Guia Região dos Lagos](https://ciclovivo.com.br/inovacao/inspiracao/instituto-alok-e-artistas-indigenas-lancam-a-colecao-som-nativo/)

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