Abatedouro clandestino é fechado em Araruama após fiscalização do Inea e Polícia Civil
Na última terça-feira (12), um abatedouro clandestino foi fechado em Araruama, no estado do Rio de Janeiro. A ação foi realizada pela equipe do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), através da Superintendência Lagos São João, em conjunto com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).
O abatedouro ilegal foi descoberto após o recebimento de uma denúncia pelo órgão ambiental estadual. Após um levantamento prévio e investigações, os técnicos e agentes se dirigiram a uma propriedade particular localizada no distrito de São Vicente.
No local, constataram que o abatedouro operava sem nenhuma licença ambiental ou documento necessário, como alvará de funcionamento e autorização sanitária. Além disso, foram encontrados indícios de contaminação do solo pelo sangue e restos de carcaças dos animais abatidos, que eram descartados diretamente no chão.
Segundo o Instituto, o abatedouro clandestino realizava cerca de 40 abates por semana sem os devidos cuidados com a higiene e o meio ambiente. Diante da situação, a equipe do Inea determinou o fechamento imediato do estabelecimento e levou o dono da propriedade particular para prestar esclarecimentos na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.
O responsável pelo abatedouro ilegal foi autuado com base na Lei Estadual nº 3.467/2000, que prevê penalidades para empreendimentos que operam sem licença ambiental e por crimes ambientais, como a contaminação do solo. Agora, ele terá que responder legalmente pelos seus atos.
A fiscalização e fechamento do abatedouro clandestino são importantes para garantir o cumprimento das normas e leis ambientais, além de preservar a saúde pública e o bem-estar animal. Estabelecimentos que não seguem as regulamentações necessárias podem representar riscos para a população, como a contaminação de alimentos e a disseminação de doenças.
O Inea e a Polícia Civil têm intensificado as ações de fiscalização ambiental em todo o estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de coibir atividades ilegais que causem danos ao meio ambiente. A população também pode contribuir denunciando casos de infrações ambientais aos órgãos competentes, como o próprio Inea e a DPMA.
É fundamental destacar a importância do consumo consciente de alimentos de origem animal. Optar por estabelecimentos regularizados e que cumpram as normas sanitárias e ambientais é essencial para garantir a qualidade e a segurança dos produtos que chegam à mesa dos consumidores.
É importante ressaltar que a fiscalização e o combate aos abatedouros clandestinos não visam prejudicar pequenos produtores rurais, mas sim garantir que as atividades sejam realizadas de forma legal e responsável. Existem alternativas e apoio disponíveis para regularizar os estabelecimentos e garantir a sustentabilidade das atividades.
O fechamento do abatedouro clandestino em Araruama é uma vitória para a preservação do meio ambiente e para a proteção da saúde da população. A fiscalização constante é necessária para evitar atividades ilegais e garantir um futuro sustentável para todos. A cooperação da sociedade é fundamental nesse processo, denunciando casos suspeitos e conscientizando sobre a importância do respeito ao meio ambiente.