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Patrulha Maria da Penha Completa Dois Anos com Evento Especial em São Pedro da Aldeia
A proteção e o enfrentamento ao ciclo de violência contra as mulheres são os alicerces da Patrulha Maria da Penha, vinculada à Guarda Civil Municipal de São Pedro da Aldeia. Este mês de novembro, o grupo celebra dois anos desde a sua criação e, para marcar a ocasião, está promovendo um evento gratuito aberto ao público. A cerimônia ocorrerá na próxima quarta-feira (27/11), a partir das 13h, na Câmara Municipal.
Rosana Andrade, que coordena a Patrulha Maria da Penha, compartilhou suas reflexões sobre o impacto desses dois anos à frente do grupo e os avanços conquistados. “É com um misto de orgulho e emoção que lembramos os dois anos de atuação da Patrulha Maria da Penha em nossa cidade. Hoje, as mulheres que enfrentam situações de violência encontram o apoio necessário. Celebramos os serviços prestados, sentindo alegria por salvar vidas e, com tristeza, pela persistência da violência contra a mulher”, afirmou Andrade.
Estatísticas Recentes
O cotidiano da Patrulha inclui um intenso trabalho com monitoramento de medidas protetivas, recebimento de denúncias e orientação disponível 24 horas. Após dois anos de atuação, já é possível observar estatísticas que ajudam a entender e prevenir casos de violência na região.
O Centro se destaca como um dos bairros com maior índice de atendimentos nos últimos dois anos. Para o próximo ano, Campo Redondo se apresenta como um dos locais com números crescentes, enquanto em 2023, Botafogo tinha a maior taxa de ocorrência. Neste ano, a quarta-feira foi o dia de maior registro de incidentes, em contraste com a segunda-feira, que liderou em 2022. Os dados indicam que as mulheres têm se identificado e denunciado os casos de violência mais precocemente. A faixa etária das vítimas em 2024 se situa entre 25 e 45 anos, uma redução em relação aos 32 a 45 anos registrados em 2023. Durante 2023, foram realizadas 18 prisões, enquanto neste ano totalizaram 15, majoritariamente por descumprimento de medidas protetivas.
Rosana Andrade acredita que as mudanças refletem o esforço e a dedicação da equipe. “Continuamos a realizar ações de conscientização em várias áreas do município. Estamos em escolas, unidades de saúde, centros de Assistência Social e em locais de grande circulação, como a Feira Municipal”, ressaltou a coordenadora.
Em relação ao perfil sociodemográfico dos casos atendidos, nota-se uma alteração no parentesco entre as vítimas e os agressores. Em 2023, os casos eram mais frequentemente associados a companheiros, enquanto em 2024, a maioria dos casos envolve ex-companheiros. A maioria das vítimas é composta por mulheres solteiras, pardas, com o Ensino Médio completo, que realizam trabalhos domésticos e residem em moradias alugadas com seus filhos. O WhatsApp continua como o meio preferido de contato com o serviço, com 87% dos registros em 2023 e 91,7% neste ano.
Os tipos de violência também sofreram mudanças ao longo dos anos. Em 2023, os principais casos eram de violência física, enquanto em 2024 houve um aumento significativo nos casos de violência psicológica. O acompanhamento de medidas protetivas também disparou de 35 em 2023 para 263 em 2024, sendo que 130 delas permanecem ativas. O número total de atendimentos subiu de mais de 1.000 em 2023 para 2.179 em 2024, com 783 atendimentos de caráter emergencial.
Contato com a Patrulha Maria da Penha
Para garantir que as denúncias cheguem até a Patrulha, a população pode utilizar o número 180 ou contatar diretamente a Patrulha Maria da Penha pelo telefone (22) 99944-6157, que aceita chamadas, além de mensagens de texto e voz.
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