Justiça acusa dupla por criar campanha falsa de doação em Maricá

Justiça denuncia dupla por criar campanha falsa de doação | Enfoco

Ministério Público denuncia casal por criar campanha falsa de arrecadação de doação

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou um casal por realizar uma campanha fraudulenta de arrecadação de doações em uma vaquinha virtual. Tainara Ribeiro Subtil e Luiz Antonio dos Santos Barbosa responderão pelos crimes de falsificação e uso de documento falso.

De acordo com a denúncia, Tainara e Luiz Antonio criaram um perfil falso em uma rede social, onde postaram fotos de uma criança e um documento médico falso que atestava que a menina tinha câncer. O objetivo do casal era gerar comoção pública e conseguir doações para supostamente ajudar a criança.

No entanto, a investigação revelou que a criança exibida na campanha realmente existe e está doente, mas não tinha nenhum vínculo com os dois acusados, que ficaram com todo o dinheiro arrecadado. Segundo a denúncia, Tainara e Luiz Antonio são considerados “criminosos habituais” e já realizaram outras campanhas fraudulentas de arrecadação de fundos para tratamentos falsos de outras crianças.

Uma história de falsidade

A investigação descobriu que Tainara e Luiz Antonio se apropriaram de publicações feitas anteriormente por outra família, que de fato solicitou contribuições para o tratamento de uma criança com doença grave. Os acusados utilizaram as imagens e informações dessa família para criar uma história falsa e enganar as pessoas que desejavam ajudar.

Essa ação do casal é extremamente prejudicial, pois além de enganar as pessoas, eles também tiram a credibilidade de campanhas legítimas de arrecadação de fundos para tratamentos médicos. É importante que a sociedade esteja atenta e verifique a veracidade das informações antes de contribuir com qualquer tipo de doação.

Consequências legais

A denúncia apresentada pelo Ministério Público foi recebida pelo Juízo da 27ª Vara Criminal da Comarca da Capital. Tainara Ribeiro Subtil e Luiz Antonio dos Santos Barbosa deverão responder pelos crimes de falsificação e uso de documento falso, que estão previstos no Código Penal Brasileiro.

A punição para esses crimes pode variar de acordo com a gravidade e a interpretação do juiz. Em casos de falsificação de documento público, a pena pode chegar a até 6 anos de prisão, além do pagamento de multa. Já o uso de documento falso prevê uma pena de reclusão de 2 a 6 anos, e também o pagamento de multa.

Prevenção contra fraudes

Diante desse caso de fraude, é importante que as pessoas fiquem atentas e adotem algumas medidas de prevenção. Antes de fazer qualquer doação para campanhas de arrecadação de fundos, verifique a veracidade das informações apresentadas. Procure por evidências de que o caso é legítimo, como contatos oficiais, informações sobre o paciente divulgadas por hospitais ou médicos e requisitar comprovantes e documentos.

Outra dica é realizar as doações diretamente para instituições sérias e reconhecidas, que possuam uma reputação consolidada. Pesquise sobre a instituição, verifique se ela é registrada e se possui autorização para realizar campanhas de arrecadação.

Ações fraudulentas como essa prejudicam não apenas as pessoas que são enganadas, mas também afetam a confiança na generosidade da população e nos projetos de arrecadação de fundos. É responsabilidade de todos estar vigilantes e ajudar a combater esse tipo de crime.


Imagem: Agência Brasil

Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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