O novo chefe de confiança e segurança de Elon Musk no Twitter disse à Reuters que a empresa está apostando muito no uso de robôs para moderar o conteúdo, utilização de automação como um sistema de moderação é muito comum, assim dispensando algumas revisões humanas e inclinando-se para limitar a distribuição, em vez de remover totalmente alguns discurso de ódio.
O Twitter também tem sido mais agressivo ao limitar hashtags e resultados de pesquisa propensos a abusos em áreas como exploração infantil, independentemente do impacto potencial desses termos no “uso benigno”, disse Ella Irwin, vice-presidente de confiança e segurança de produtos do Twitter.
“A maior mudança é que a equipe tem total liberdade para agir rapidamente e ser o mais agressiva possível”, disse Irwin na quinta-feira em sua primeira entrevista com executivos do Twitter desde que Musk comprou a rede social em outubro de 2016.
Os pesquisadores relataram um aumento no discurso de ódio nos serviços de mídia social depois que Musk anunciou uma anistia para contas suspensas pela antiga liderança da empresa, que não infringiam a lei ou se envolviam em “spam exagerado”.
A empresa tem enfrentado dúvidas sobre sua capacidade e disposição de controlar conteúdo prejudicial e ilegal desde que Musk demitiu metade de sua força de trabalho e emitiu um ultimato para horas extras que deixou centenas de funcionários insatisfeitos.
Irwin disse que Musk encorajou a equipe a se preocupar menos sobre como suas ações afetariam o crescimento do usuário ou a receita, dizendo que a segurança da empresa era uma prioridade. “Ele fazia questão todos os dias, várias vezes ao dia”, disse ele.