Trump recorre à Suprema Corte dos EUA contra inelegibilidade
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou com um pedido na Suprema Corte do país para anular a decisão do Tribunal do Colorado que o tornou inelegível nas eleições estaduais. A medida foi tomada com base na 14ª Emenda da Constituição americana, que impede pessoas que já participaram de insurreição, como o ataque ao Capitólio em janeiro de 2021, de ocuparem cargos públicos.
Os advogados de Trump argumentam que não houve insurreição e solicitam à Suprema Corte que revise a decisão do Tribunal do Colorado e devolva aos eleitores o direito de votar no candidato de sua escolha.
A apelação de Trump ocorre após o Partido Republicano do Colorado entrar com uma ação para anular a medida. A autoridade eleitoral do estado afirma que, a princípio, incluirá o nome de Trump nas primárias, mas isso pode mudar dependendo da decisão da Suprema Corte dos EUA, que pode tomar uma decisão ainda nesta semana.
Disputa nas primárias do Partido Republicano
Segundo fontes ouvidas pela CNN internacional, Donald Trump é líder nas pesquisas de intenção de voto para as primárias do Partido Republicano. A possível inelegibilidade de Trump nas eleições estaduais pode impactar diretamente sua participação nas primárias. Caso a Suprema Corte mantenha a decisão do Tribunal do Colorado, Trump poderá ser impedido de concorrer nas eleições presidenciais de 2024.
Na tentativa de assegurar seu nome nas primárias presidenciais, Trump também entrou com um pedido no tribunal do Maine para anular a decisão da secretária de estado, Shenna Bellows, que o retirou da cédula de votação. A decisão de Bellows foi baseada no envolvimento de Trump na invasão ao Capitólio ocorrida em janeiro de 2021.
A secretária de estado do Maine, que é membro do partido Democrata, suspendeu sua decisão para que Trump pudesse recorrer ao tribunal antes das eleições primárias presidenciais que ocorrerão em 5 de março de 2024.
Ambas as decisões em pauta
Ambas as decisões que estão em pauta, tanto a do Tribunal do Colorado quanto a da secretária de estado do Maine, são baseadas no fato de que participantes de insurreição não podem ocupar cargos públicos. No caso de Trump, as decisões se baseiam em sua suposta participação no ataque ao Capitólio em 2021, evento que abalou a democracia americana e resultou em mortes e destruição.
Os desdobramentos dessas decisões são de extrema importância para o campo político dos Estados Unidos. Enquanto Trump lidera as pesquisas nas primárias do Partido Republicano, sua eventual inelegibilidade pode abrir espaço para outros candidatos e alterar a dinâmica de disputa dentro do partido. Por outro lado, caso Trump consiga reverter as decisões e se mantenha elegível, isso pode fortalecer sua posição como possível candidato nas eleições presidenciais de 2024.
Os próximos passos ficam a cargo da Suprema Corte do país, que deve analisar os argumentos apresentados por Trump e decidir sobre sua elegibilidade nas eleições estaduais e nas primárias do Partido Republicano. As decisões da Suprema Corte terão um impacto significativo no cenário político dos Estados Unidos e influenciarão diretamente nas futuras eleições presidenciais do país.
Conclusão
Donald Trump está recorrendo à Suprema Corte dos Estados Unidos para anular a decisão do Tribunal do Colorado que o tornou inelegível nas eleições estaduais. A medida foi tomada com base na 14ª Emenda da Constituição americana, que impede pessoas que já participaram de insurreição de ocuparem cargos públicos.
Os argumentos de Trump são de que não houve insurreição e que sua inelegibilidade viola o direito dos eleitores de votar no candidato de sua escolha. Além do caso do Colorado, Trump também está lutando contra sua inelegibilidade nas primárias do Partido Republicano, após ser retirado da cédula de votação no estado de Maine.
A decisão final sobre a elegibilidade de Trump caberá à Suprema Corte dos EUA, cujas decisões terão um impacto significativo no campo político do país e nas futuras eleições presidenciais. Enquanto isso, o cenário político dos Estados Unidos aguarda as próximas movimentações e decisões da Suprema Corte.
Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos
