São Pedro da Aldeia: Inquérito de militares carbonizados na Região dos Lagos é concluído

Inquérito de militares carbonizados na Região dos Lagos é concluído | Enfoco

Investigação concluída sobre a morte de militares carbonizados na Região dos Lagos

A Polícia Civil finalizou nesta sexta-feira (24) as investigações sobre o assassinato de dois militares da Marinha e do Exército que foram encontrados carbonizados dentro de um carro. O caso ocorreu em , na Região dos Lagos do Rio, em 3 de dezembro de 2022.

Tortura e assassinato dos militares

Segundo a investigação, o sargento Sidney Lins dos Santos Júnior, da Marinha, e o sargento Júlio César Mikaloski Equey, do Exército, foram torturados, mortos e tiveram seus corpos carbonizados. Os dois estavam na região para assistir ao jogo do Brasil pela Copa do Mundo do Catar, que ocorreu um dia antes do assassinato.

Prisão de policiais militares

Na quinta-feira (23), policiais civis da 125ª DP () prenderam preventivamente dois policiais militares do batalhão da Região dos Lagos. Ambos são acusados pela polícia de terem cometido o crime junto com um terceiro homem, que é primo de um dos policiais.

Outros suspeitos e acusações

Em janeiro deste ano, o policial militar Alexsander Amorim da Silva foi preso sob suspeita de envolvimento no crime e estava na Unidade Prisional da PM. Segundo a Polícia Civil, outro policial, Marcos Paulo Tavares Ferreira, se apresentou à delegacia com um advogado após saber do mandado de prisão contra ele. O terceiro suspeito, Luiz Marcelo Amorim Trindade, primo de Alexsander, continua foragido.

As acusações contra os policiais e o terceiro suspeito incluem duplo homicídio qualificado, destruição de cadáveres e fraude processual.

Desenvolvimento das investigações

De acordo com as investigações, os militares foram mortos dentro de uma boate e seus corpos foram levados de carro para a Estrada da Caveira, conhecida como um ponto de desova de corpos pelos policiais. Os vestígios de sangue foram encontrados no local do crime, mesmo após as proprietárias da boate terem tentado limpá-lo antes da chegada da perícia. Além disso, manchas de sangue foram encontradas em um galão de combustível na mala do carro de um dos policiais presos.

Colaboração das proprietárias da boate

As donas da boate entraram em contato com o Ministério Público junto com seus advogados, ao saberem que estavam sendo procuradas pela Justiça. Elas foram ouvidas remotamente e confirmaram as informações das investigações, fornecendo detalhes do ocorrido. Ambas também responderão por fraude processual.

Fonte da Notícia: G1

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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