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Resgate de Tripulante em Navio Mercante a 1.200 km da Costa Brasileira
Na madrugada de sábado, dia 23, às 04h, a Marinha do Brasil (MB) realizou uma operação de resgate a cerca de 1.200 quilômetros da costa brasileira, em uma missão que envolveu uma tripulante de um navio mercante. A operação foi conduzida por uma aeronave pertencente à Fragata Independência (F-44).
De acordo com informações da Marinha, a operação teve início na manhã de quarta-feira, dia 20, quando o navio foi solicitado a fazer uma evacuação aeromédica de uma tripulante brasileira a bordo do navio mercante “ATLANTIC ZONDA”, que navega sob bandeira da Libéria. Neste contexto, a Fragata Independência estava ancorada na Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), localizada em Niterói.
Após receber o pedido urgente de resgate, a Fragata respondeu de maneira eficiente, desatracando às 12h43 do mesmo dia com o objetivo de prestar socorro à tripulante em apuros. O resgate foi realizado por meio do helicóptero AH-11B Super Lynx, que foi utilizado para a transferência da tripulante para a fragata durante a manhã do sábado, dia 23.
A F-44, uma vez resgatada a tripulante, iniciou o retorno com o intuito de transferir a pessoa para uma aeronave, com pouso previsto para a madrugada de domingo, dia 24, no Comando da Força Aeronaval em São Pedro D’Aldeia, no estado do Rio de Janeiro. Ao chegar na fragata, a tripulante foi encaminhada à enfermaria, onde permanece sob observação e o estado de saúde dela é monitorado pela equipe médica militar disponível a bordo.
O navio mercante Atlantic Zonda, de onde a tripulante foi resgatada, é um exemplo do que há de mais moderno em tecnologia de perfuração. Construído com base no design Samsung 96K, esse navio-sonda de sétima geração é projetado para realizar perfurações em águas profundas, alcançando um total de até 12.000 pés de profundidade. A sofisticação da embarcação reflete a evolução da engenharia naval destinada a operações offshore.
Este evento destaca não apenas a prontidão da Marinha do Brasil em situações de emergência no mar, mas também a importância das operações de evacuação médica realizadas em parceira com a indústria de transporte marítimo. O resgate da tripulante é um testemunho do compromisso da Marinha em assegurar a segurança da vida humana em alto-mar, onde o tempo é um fator crítico em situações adversas.
As ações tomada pela Marinha demonstram um alto nível de eficiência e treinamento das equipes envolvidas, que também contam com a experiência adquirida em simulações e operações anteriores. O uso de helicópteros como o AH-11B Super Lynx é estratégico, visto que proporciona o alcance necessário para intervenções em altitudes e distâncias consideráveis, como foi o caso desta acontecendo a 1.200 km da costa.
Com esse incidente, a fragata e sua tripulação mais uma vez provaram a relevância das operações de salvamento no mar, onde a coordenação e decisão rápida podem fazer a diferença entre a vida e a morte. A colaboração entre as diversas forças armadas, a Marinha e os comandos de emergência médica é fundamental para operações bem-sucedidas, e esse resgate é um claro exemplo da eficácia dessa aliança em situações de crise.
O caso da tripulante do navio Atlantic Zonda ressalta a importância do trabalho conjunto entre diferentes órgãos e a infraestrutura necessária para realizar operações em alto-mar, garantindo assim o bem-estar e a segurança dos profissionais que atuam em um dos setores mais desafiadores da economia moderna.
Em resumo, o resgate que ocorreu no último sábado é um relato inspirador e uma reafirmação das capacidades da Marinha do Brasil, garantindo que a vida no mar é prioridade e que sempre haverão esforços para proteger aqueles que navegam em águas desafiadoras e muitas vezes perigosas.
Fonte: Guia Região dos Lagos
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