São Pedro da Aldeia: Fogo em matas do Mato Grosso chega a 50 casos

Incêndios florestais no Mato Grosso sobem para 50

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Mais de mil militares estão empenhados no combate a incêndios florestais em Mato Grosso; até o momento, o Corpo de Bombeiros do Estado conseguiu extinguir 168 focos de incêndio em 47 municípios desde o início do período em que o uso do fogo é proibido.

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Corumbá (MS), 30/06/2024 – Imagens aéreas revelam as áreas devastadas pelo fogo no Pantanal

O governo de Mato Grosso informou que seu monitoramento aponta um total de 50 incêndios florestais no Estado. De acordo com a nota oficial, mais de mil militares estão mobilizados para a luta contra as chamas. O Corpo de Bombeiros destacou que a combinação de estiagem severa e baixas taxas de umidade atmosférica tem acentuado a propagação dos incêndios. Desde o início do período de restrição ao uso de fogo em Mato Grosso, foram 168 incêndios controlados em 47 cidades.

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A situação no Pantanal é alarmante, com destaque para o incêndio na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, localizada em Barão de Melgaço, que já foi controlado, conforme informações do governo estadual. No entanto, a equipe do Corpo de Bombeiros continua monitorando várias áreas criticamente afetadas, como o Parque Estadual do Guirá e a Baía Grande, próximos à Estação Ecológica do Taiamã, em Cáceres. Outras regiões em foco incluem a Terra Indígena Capoto Jarinã, situada em Peixoto de Azevedo, e a Aldeia Utiariti, localizada em Campo Novo do Parecis.

Além disso, outras áreas ainda enfrentam focos ativos de incêndio. As cidades mais afetadas incluem:

  • Cuiabá;
  • Chapada dos Guimarães;
  • Rosário Oeste;
  • Santo Antônio do Leverger;
  • Alto Araguaia;
  • União do Sul;
  • Sorriso;
  • Ribeirão Cascalheira;
  • Cáceres;
  • Aripuanã;
  • Novo Mundo;
  • Nova Ubiratã;
  • Nova Maringá;
  • Diamantino;
  • Lambari do Oeste;
  • Paranatinga;
  • Itiquira;
  • Tesouro;
  • Novo Santo Antônio;
  • Nova Xavantina;
  • Confresa;
  • Jauru;
  • Juara;
  • Juína;
  • Aripuanã Lucas do Rio Verde;
  • Nova Mutum;
  • São José do Rio Claro;
  • Diamantino;
  • Porto dos Gaúchos;
  • Colniza.

Essa situação crítica destaca a crescente preocupação com as consequências ambiental e social dos incêndios, que não apenas devastam a flora e a fauna locais, mas também afetam os meios de vida das comunidades da região. Os esforços do Corpo de Bombeiros são cruciais para conter as chamas e evitar a propagação dos incêndios para novas áreas. O governo do Estado continua a trabalhar para enfrentar essa crise, buscando soluções e um monitoramento eficaz para a prevenção de novos incêndios.

Os dados sobre o aumento da incidência de incêndios florestais refletem uma realidade alarmante, onde as altas temperaturas e a diminuição da umidade têm proporcionado um ambiente propício para a propagação do fogo. Esses fatores, em conjunto com o uso inadequado do solo e práticas agrícolas, intensificam o risco de incêndios, exigindo um esforço conjunto para a preservação e proteção do ecossistema no estado.

As equipes de combate a incêndios estão em alerta máximo, e a população também é convocada a colaborar, evitando práticas que possam facilitar a ocorrência de queimadas, além de reportar focos de incêndio imediatamente às autoridades competentes.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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