São José dos Campos começa a gerar energia a partir do lixo
Desde 2008, a empresa Urbam (Urbanizadora Municipal) opera uma central em São José dos Campos para tratar o biogás oriundo do aterro sanitário. Todo o gás, até então, era captado e queimado. Mas, agora, uma solução ainda melhor começou a ser implantada no município do interior de São Paulo: a transformação do biogás em energia elétrica para abastecer os prédios públicos da cidade.
A Usina de Geração de Energia Elétrica a partir do biogás é composta por seis motores com capacidade de geração de 1,6 MWh de energia. Segundo a prefeitura, a instalação é suficiente para suprir o equivalente a 30% da energia consumida pelos prédios públicos, como hospitais e escolas.
“Serão 974 instalações que obterão créditos, ou seja, abatimento nas contas de energia dos prédios públicos pelo período de 60 meses. O valor do contrato é R$ 20,168 milhões. A iniciativa com o biogás tem previsão de economizar R$ 15 milhões no custeio de energia, ou seja 36,7% nas contas”, detalha a prefeitura de São José dos Campos em comunicado.
O biogás é resultado da decomposição dos resíduos sólidos, ou seja, o lixo que é encaminhado ao aterro. Ele é captado por uma rede de drenos subterrâneos que se estendem em toda a área do aterro e é direcionado à central, onde é queimado. O problema é que o biogás é composto principalmente pelo metano, um gás 21 vezes mais impactante na atmosfera do que o dióxido de carbono (CO2). Por isso, soluções como esta, que aproveitam-o para gerar energia, são tão importantes.
Energia renovável
Outra frente de atuação em energia que vem sendo implementada em São José é a geração de créditos nos prédios públicos da cidade por meio da produção de energia solar. Foram instalados 11 mil metros quadrados de placas solares, em Cachoeira Paulista -, cidade que tem alto índice de densidade solar. A operação teve início em 2023 e a economia inicial foi calculada em 26,4% de desconto no uso para abastecer 43 prédios públicos.
As fontes de energia renováveis além de necessárias para as cidades reduzirem suas emissões de CO2 contribuem, neste caso, para a economia das contas públicas, de forma que, a longo prazo, o valor abatido pode ser investido em outras necessidades da gestão.
Fonte: Guia Região dos Lagos
Fotos:
Foto 1: O biogás é resultado da decomposição dos resíduos sólidos, ou seja, o lixo que é encaminhado ao aterro. – Foto: Claudio Vieira | PMSJC
Foto 2: 30% da energia consumida pela Prefeitura será derivada de energia limpa gerada a partir do biogás. – Foto: PMSJC
Foto 3: Uma fazenda com módulos fotovoltaicos em Cachoeira Paulista abastece parte da energia consumida nos prédios públicos de São José dos Campos. – Foto: Claudio Vieira | PMSJC
São José dos Campos, cidade localizada no interior de São Paulo, deu um importante passo em direção à sustentabilidade ao começar a gerar energia a partir do lixo. Desde 2008, a empresa Urbam (Urbanizadora Municipal) opera uma central para tratar o biogás oriundo do aterro sanitário da cidade. Até então, todo o gás produzido era captado e queimado, mas agora está sendo transformado em energia elétrica para abastecer os prédios públicos do município.
A Usina de Geração de Energia Elétrica a partir do biogás é composta por seis motores que têm capacidade de gerar 1,6 MWh de energia. De acordo com a prefeitura, essa instalação é suficiente para suprir 30% da energia consumida pelos prédios públicos da cidade, como hospitais e escolas.
Além disso, a prefeitura informou que serão instaladas 974 unidades que obterão créditos, ou seja, abatimento nas contas de energia dos prédios públicos pelo período de 60 meses. Isso resultará em uma economia estimada de R$ 15 milhões, representando uma redução de 36,7% nas contas de energia.
O biogás é gerado a partir da decomposição dos resíduos sólidos, ou seja, do lixo que é enviado ao aterro sanitário. Ele é captado através de uma rede de drenos subterrâneos e direcionado à central, onde é queimado. No entanto, é importante destacar que o biogás é composto principalmente pelo metano, um gás que é 21 vezes mais impactante na atmosfera do que o dióxido de carbono (CO2). Portanto, soluções como essa, que aproveitam o biogás para gerar energia, são extremamente importantes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Além da geração de energia a partir do biogás, São José dos Campos também tem investido na produção de energia solar. Foram instalados 11 mil metros quadrados de placas solares em Cachoeira Paulista, cidade que apresenta um alto índice de densidade solar. Essa operação teve início em 2023 e já resultou em uma economia inicial de 26,4% no consumo de energia em 43 prédios públicos.
Essas iniciativas de energia renovável não apenas contribuem para a redução das emissões de CO2, mas também trazem benefícios econômicos, uma vez que permitem a economia nas contas de energia dos prédios públicos. A longo prazo, o valor economizado pode ser investido em outras necessidades da gestão municipal.
Com a adoção dessas tecnologias sustentáveis, São José dos Campos se torna um exemplo a ser seguido por outras cidades, mostrando que é possível gerar energia limpa a partir de fontes renováveis e reduzir os impactos ambientais causados pelo lixo. Além disso, essas iniciativas impulsionam a transição para uma matriz energética mais limpa e contribuem para a construção de um futuro mais sustentável.
