No dia 18 de dezembro, o governo de Santa Catarina anunciou a implementação de sistemas de energia solar nas escolas estaduais, ressaltando benefícios como redução de custos, diminuição da poluição e o fortalecimento da educação ambiental entre as crianças. Este projeto é uma iniciativa para mostrar como é possível conciliar aprendizado infantil com práticas sustentáveis.
A energia sustentável será proveniente das fazendas solares da Celesc, uma empresa que cuida da geração, distribuição e comercialização de energia elétrica no estado. Com essa parceria, 1.042 escolas públicas estaduais serão abastecidas com eletricidade limpa, resultando em um impacto positivo tanto econômico quanto ambiental.
O governador Jorginho Mello enfatizou a relevância desse programa: “Estamos avançando em um modelo que combina sustentabilidade e eficiência econômica. Isso nos permitirá alocar nossos recursos de forma mais inteligente na educação, preparando melhor as futuras gerações.” O movimento para adotar energia solar é um marco importante para a política ambiental do estado.
Segundo informações da Celesc, a união entre o governo e a empresa é focada na redução das despesas com contas de energia. A expectativa é que, ao longo de dez anos, essa mudança possibilite uma economia de cerca de R$ 20 milhões. Além dos benefícios financeiros, a transição para uma fonte renovável de energia permitirá uma diminuição da emissão de aproximadamente 11 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera, contribuindo para um ambiente mais saudável.
O presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, destacou que a parceria reflete um compromisso com a transição energética e um atendimento às necessidades do setor público por meio de soluções sustentáveis. “Estamos ocupando um papel de destaque nesse processo”, completou Rosa.
O acordo firmado entre o governo de Santa Catarina e a Celesc abrange a energia produzida por sete usinas solares, totalizando uma potência instalada de 12 megawatts (MW). Atualmente, quatro dessas usinas estão em operação, enquanto as outras três têm previsão de conclusão para 2025.
Durante a cerimônia da assinatura de um memorando de entendimento, o secretário de Educação, Aristides Cimadon, ressaltou o caráter educativo da iniciativa. “Implementar a energia solar não apenas representa uma economia financeira, mas serve também como uma oportunidade para educar as crianças sobre a importância do cuidado com o meio ambiente. Estamos formando cidadãos mais conscientes e preparados para um futuro sustentável”, afirmou Cimadon.
Em Recife, uma iniciativa similar tem sido desenvolvida, onde a prefeitura também procura reforçar entre os alunos a importância da geração de energia a partir de fontes renováveis, visando formar multiplicadores da consciência ambiental entre as novas gerações.
Esse projeto em Santa Catarina está alinhado com uma tendência crescente de instituições e governos ao redor do Brasil de adotarem práticas sustentáveis em suas operações, mostrando um comprometimento com o meio ambiente e a educação. A possibilidade de fazer uso da energia solar representa um passo significativo em direção a um futuro mais sustentável para o estado e, principalmente, para os alunos que se beneficiarão diretamente dessa mudança.
