RN chega a 10 GW de potência instalada em energia eólica

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Rio Grande do Norte celebra a marca de 10 GW em geração de energia eólica

Complexo Eólico Cutia, no litoral do Rio Grande do Norte
Complexo Eólico Cutia, no litoral do Rio Grande do Norte. | Foto: Divulgação | Copel

O estado do Rio Grande do Norte se destaca pela sua geografia privilegiada e condições climáticas ideais para a produção de energias renováveis, especialmente nas áreas de energia eólica e solar. Recentemente, o governo estadual anunciou uma conquista significativa: a capacidade de geração de energia eólica alcançou a marca histórica de 10 GW.

Essa capacidade instalada de 10 GW é capaz de atender a demanda de aproximadamente 5 milhões de residências, o que equivale a cerca de 20 milhões de pessoas. Com uma população de apenas 3,3 milhões de habitantes, que consome em média 1 GW de energia, segundo informações da Neoenergia Cosern, a energia gerada pelos ventos na região tem o potencial de produzir até dez vezes a quantidade necessária.

Energia eólica offshore
A eletricidade dos ventos em alto-mar está preparada para um crescimento global depois de 2023 ter registrado o segundo maior número de instalações anuais. | Foto: Pixabay

Atualmente, o Rio Grande do Norte conta com 304 parques eólicos em funcionamento, representando cerca de 30% da capacidade total de geração eólica do Brasil. Além disso, há 16 parques em construção e 63 já contratados, que contribuirão com mais três GW de potência instalada nos próximos anos.

Segundo a governadora Fátima Bezerra, a próxima etapa envolve a exploração da energia eólica offshore, alinhada à produção de Hidrogênio Verde. “Foi assinado o primeiro contrato do Rio Grande do Norte voltado para a compra e produção do Hidrogênio Verde, com foco na construção civil, o que promoverá a geração de empregos”, destacou durante um evento promovido pelo Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE) em colaboração com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), que celebrou a conquista de 10 GW.

Climatempo vento
Foto: Vasilios Muselimis | Unsplash

O evento também contou com a presença de Jean Paul Prates, que foi presidente da Petrobras e senador pelo Rio Grande do Norte. “Devemos nos orgulhar de que, enquanto o estado era o principal produtor de petróleo terrestre do Brasil, em menos de 15 anos nos tornamos o maior produtor de energia renovável em larga escala no país”, ressaltou.

Apesar dos avanços na geração de energia renovável, a expansão dos parques eólicos requer a consideração dos impactos socioambientais. Muitas comunidades estão sendo impactadas por projetos que não levam em conta seus modos de vida. Os efeitos, especialmente das instalações eólicas, estão sendo debatidos em um documento que apresenta sugestões para abordar a questão.

Impactos eólicos na comunidade
Enxu Queimado, comunidade pesqueira no litoral do Rio Grande do Norte. Foto: Joelma Antunes

Além das potencialidades eólicas, o Rio Grande do Norte também investe na energia solar. Atualmente, essa fonte representa cerca de 4% da capacidade instalada do estado, conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No entanto, o planejamento é expandir essa contribuição para 37% nos próximos anos. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato, anunciou que 9,7 GW serão adicionados ao sistema até 2026, multiplicando a produção de energia solar do estado em 26 vezes.

Fonte: Guia Região dos Lagos

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