Primeira desova de tartaruga-marinha é registrada na Praia Seca, Araruama

Desova de tartaruga-marinha é registrada pela primeira vez na Praia Seca, em Araruama — RC24H

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Desova de tartaruga-cabeçuda é registrada pela primeira vez na Praia Seca, em Araruama

No último dia 13, na Praia Seca em , foi feita uma descoberta surpreendente: uma desova de tartaruga-marinha da espécie Caretta caretta, popularmente conhecida como tartaruga-cabeçuda. Este evento representa um marco inédito para a região, sendo considerado histórico por especialistas da área. A ação de monitoramento e conservação foi conduzida pelo Instituto BW, que se dedica à proteção e reabilitação da vida selvagem na Região dos Lagos e no Norte Fluminense.

O ninho encontrado continha 132 ovos, que foram cuidadosamente deslocados para uma área mais segura. Imediatamente após a transferência, iniciou-se o monitoramento do local para garantir a proteção dos filhotes até o momento da eclosão, que deve acontecer entre 45 e 65 dias. Segundo informações do instituto, a tartaruga fêmea que fez a desova pode retornar ao local para realizar mais três desovas ao longo do ano, cada uma contendo aproximadamente 120 ovos.


Embora a desova de tartarugas-marinhas na Praia Seca represente um fato sem precedentes para a localidade, não é algo inusual para o estado do Rio de Janeiro. O Norte Fluminense abriga o maior sítio de desova dessa espécie em todo o Brasil, reafirmando a importância dessas áreas para a conservação da biodiversidade marinha.

A presidente do Instituto BW, a médica veterinária Paula Baldassin, expressou sua satisfação com o acontecimento, mas também destacou a necessidade de reflexão sobre como preservar as tartarugas. “Foi extremamente gratificante para nossa equipe e para a comunidade, além de ser um indicativo de que as tartarugas estão retornando para desovar. Porém, precisamos ponderar: como estamos cuidando das nossas praias?”, questionou.

Paula Baldassin ressaltou a importância de um controle mais rigoroso sobre as redes de espera utilizadas por pescadores. “Não estamos contra a pesca, de forma alguma, mas é essencial que haja um controle adequado para que todos possam coexistir de maneira harmoniosa”, afirmou. Além disso, ela apontou os riscos que postes de iluminação apresentam, pois atraem os filhotes para as vias públicas, dado que eles tendem a seguir a luz da lua durante seu deslocamento ao mar.

Para assegurar a segurança das tartarugas nesses momentos importantes de reprodução, uma colaboração entre diferentes órgãos está sendo estabelecida. A APA da Massambaba, a secretaria de Meio Ambiente de e o Instituto BW unirão esforços para garantir um ambiente seguro durante todo o processo reprodutivo.

Essa importante ocorrência não só representa um avanço na conservação das tartarugas-marinhas na região, como também serve como um alerta para a comunidade e as autoridades sobre a necessidade de integração de esforços para proteger esse património natural. As tartarugas-cabeçudas são uma parte vital do ecossistema marinho, e suas desovas são um indicativo de um ambiente saudável e equilibrado.

À medida que se ampliam as iniciativas de conservação, é fundamental contar com a conscientização e o apoio da população local, proporcionando uma convivência mais harmônica com a fauna marinha. Assim, cada um pode contribuir para a proteção das tartarugas e sua preservação para as futuras gerações.

As informações e imagens desta emocionante descoberta estão disponíveis para todos na plataforma do Instituto BW e no site de notícias sobre a região, onde será possível acompanhar as atualizações sobre os filhotes e outras ousadas iniciativas de preservação ambiental que estão sendo promovidas.

Para mais detalhes, acesse o site oficial: Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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