Presos cultivam comida para doar.

cultivo em presídio produz alimentos para doação

Há aproximadamente um ano, os reeducandos do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, começaram a cultivar alimentos em uma área de três hectares do presídio semiaberto. Essa colheita está sendo fundamental para garantir uma alimentação saudável para estudantes e pessoas carentes.

A iniciativa tem como objetivo capacitar e ocupar os reeducandos de forma produtiva, ao mesmo tempo em que parte da produção é destinada a escolas públicas e entidades beneficentes. Além disso, os alimentos também são vendidos para as empresas que fornecem refeições para o presídio, o que torna o projeto autossustentável, de acordo com o diretor do centro penal.

A horta recebe o nome de “Horta da Esperança” e é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, o Tribunal de Justiça e a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). Essa iniciativa também colabora com a conscientização, redução de pena e ressocialização dos detentos.

Atualmente, oito reeducandos trabalham na horta e recebem remição de um dia na pena a cada três dias de trabalho, conforme previsto na Lei de Execução Penal. Além disso, eles recebem uma remuneração equivalente a um salário mínimo.

Desde o plantio até a colheita, os reeducandos recebem capacitação e orientação técnica da Assistência Técnica e Gerencial do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). Dentre as técnicas praticadas estão a rotação de culturas e a cobertura do solo.

Segundo o técnico de campo e engenheiro agrônomo responsável pelo acompanhamento, Welligton Valadão, mais de 20 culturas são produzidas no local. Ele destaca que participa desde o início da implementação do projeto, auxiliando no planejament

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