Paciente com ELA segue internado em hospital de Araruama por atraso na liberação de home care
Em Araruama, Diogo Lopes de Miranda, um paciente de 38 anos residente em São Pedro da Aldeia, permanece no Hospital Estadual Roberto Chabo mesmo após ter recebido alta médica em fevereiro deste ano. A razão, segundo sua família, é a demora na liberação do serviço de home care, que foi solicitado desde dezembro do ano passado, quando Diogo foi hospitalizado para tratar Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
Os familiares de Diogo afirmam que já entregaram à administração municipal todos os documentos necessários, incluindo laudos médicos e orçamentos, para a continuidade dos cuidados em casa. No entanto, o processo ainda não foi concluído, e não há uma previsão para que isso aconteça.
Espera prolongada e risco à saúde
A família expressa preocupação com a saúde de Diogo, pois, embora ele tenha autorização médica para ser transferido para cuidados domiciliares, o procedimento ainda não foi realizado. Eles ressaltam que a condição clínica de Diogo requer atenção constante, que poderia ser oferecida em sua residência por uma equipe especializada. Cada dia de adiamento, dizem, representa riscos adicionais à saúde de Diogo e prolonga seu sofrimento de maneira desnecessária.
Busca por esclarecimentos
Em busca de esclarecimentos sobre a situação, a Secretaria Estadual de Saúde foi consultada para dar uma posição a respeito do caso. Até o momento, a secretaria ainda não forneceu nenhuma resposta sobre a liberação do home care para Diogo Lopes de Miranda.
Compreendendo a Esclerose Lateral Amiotrófica
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva que impacta os neurônios motores, que têm a função de controlar os movimentos voluntários do corpo. À medida que a doença avança, o paciente perde gradualmente habilidades como se movimentar, falar, engolir e, em casos mais graves, respirar sem auxílio. Embora não exista cura atualmente, o tratamento foca em aliviar os sintomas, manter a qualidade de vida e oferecer suporte respiratório e nutricional adequados.
O caso de Diogo Lopes de Miranda destaca a importância de processos ágeis e eficazes para a liberação de serviços essenciais a pacientes com condições complexas como a ELA, garantindo que recebam o cuidado necessário no ambiente mais apropriado. Enquanto isso, a família continua aguardando ansiosamente por uma solução que permita que Diogo receba o tratamento em casa, onde ele poderá contar com o suporte de seus familiares e uma equipe de cuidados especializada.
Fonte da Notícia: [Guia Região dos Lagos](https://guiaregiaodoslagos.com.br/)
