Mulher falece em Itaipuaçu ao se afogar na véspera do Ano Novo em Maricá

Maricá: Mulher morre na véspera do Réveillon após se afogar em Itaipuaçu

No domingo (31), uma trágica ocorrência chocou os moradores de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Uma mulher de 48 anos perdeu a vida ao se afogar em Itaipuaçu, distrito localizado na região. Apesar do rápido socorro prestado pelo Corpo de Bombeiros, ela não resistiu.

A vítima foi resgatada de helicóptero e levada ao Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, mas, infelizmente, não houve tempo suficiente para salvar sua vida. Durante o trajeto, ela sofreu quatro paradas cardiorrespiratórias, mas as equipes médicas conseguiram reverter todas elas. No entanto, a vítima não resistiu à quinta parada e veio a falecer.

Aumento de casos de afogamento

A morte trágica dessa mulher representa o quinto caso de afogamento registrado nas últimas semanas no Heat. No dia de Natal, uma criança de três anos, procedente de Itaboraí, deu entrada na unidade após se afogar em uma piscina. Infelizmente, mesmo com todos os esforços da equipe médica, a criança não resistiu e veio a óbito.

Segundo a Prefeitura de Maricá, o verão e as férias escolares têm causado um aumento considerável nos casos de afogamento e traumatismo por mergulho em águas rasas. Além do Heat, o Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, também tem atendido dezenas de pacientes nesse período.

Na semana passada, um homem de 31 anos foi admitido no Heat após bater com a cabeça ao mergulhar em uma praia de Cabo Frio, na Região dos Lagos. Apesar de ser estabilizado e imobilizado, as graves fraturas na coluna deixaram o homem paraplégico. Outros dois casos semelhantes foram registrados no Hospital Roberto Chabo, centro de referência no atendimento a pacientes de alta complexidade para nove municípios da Região dos Lagos.

Prevenção e cuidados necessários

Diante do aumento nos casos de afogamento, é fundamental que a população tome precauções ao frequentar locais com água, como praias, piscinas e rios. Crianças e adultos precisam ser supervisionados constantemente, independentemente de suas habilidades de natação.

Além disso, é importante respeitar as regras de segurança estabelecidas pelos órgãos competentes, como usar colete salva-vidas em embarcações, evitar o consumo excessivo de álcool antes de entrar na água e evitar nadar em locais desconhecidos ou com correntezas fortes.

As autoridades locais também devem intensificar as campanhas de conscientização sobre os perigos dos afogamentos, garantindo que a população esteja informada sobre os cuidados necessários. Essas campanhas podem incluir a distribuição de materiais informativos e a realização de cursos básicos de primeiros socorros.

Conclusão

O afogamento é uma ocorrência trágica que pode ser evitada por meio de medidas de prevenção e cuidados adequados. É responsabilidade de todos, desde os indivíduos até as autoridades competentes, agir em prol da segurança na água e garantir que vidas preciosas não sejam perdidas dessa forma. Que tragédias como essa sirvam de alerta para a importância de estar atento e seguro ao aproveitar momentos de lazer em ambientes aquáticos.