Maricá: Cidade está em alerta devido a incêndios florestais

Maricá está em alerta por causa das queimadas

Maricá em estado de alerta devido ao aumento das queimadas no Brasil

De acordo com informações da corporação responsável, a mudança climática tem um impacto significativo nas queimadas, sendo que 99,9% dos incêndios são provocados pela ação humana. A Defesa Civil do município de está em estado de alerta em virtude das queimadas que estão afetando diversas regiões do Brasil, incluindo o Estado do Rio de Janeiro. Este último, nos últimos dez anos, registrou um aumento alarmante, contabilizando 760 focos de incêndio identificados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Entre 1º de janeiro e 10 de setembro, a cidade de enfrentou aproximadamente 900 ocorrências menores que foram rapidamente atendidas por agentes da Defesa Civil e pelo Grupo de Defesa Ambiental da Guarda Municipal. A pesquisa indica que a origem dessas queimadas está ligada, em quase todos os casos, à atuação humana.

Em resposta a essa preocupação, a Defesa Civil está implementando iniciativas educativas nas comunidades, além de campanhas e avisos divulgados em seus canais oficiais. A administração municipal também tem investido em tecnologia e equipamentos para monitorar as queimadas resultantes das alterações climáticas. Especialistas como geotécnicos, geólogos e hidrólogos foram contratados para fortalecer o trabalho. Através de suas atividades de meteorologia, a Defesa Civil está atenta às condições climáticas, incluindo mudanças abruptas de temperatura, índice de chuvas, longos períodos de seca e a umidade relativa do ar, que, quando inferior a 30%, também contribui para a ocorrência de incêndios.

Responsável pelo combate a focos de incêndio em vegetação desde 2018, Igor Leonardo, agente da Defesa Civil, reforça que 99,9% dos incêndios têm suas origens na ação humana, e que é possível preveni-los. Ele faz um chamado à população, ressaltando a importância de evitar práticas nocivas que contribuam para as queimadas. “Estamos enfrentando um longo período de estiagem no país todo, então pedimos que as pessoas evitem descartar resíduos em terrenos vazios e evitem a queima irregular de lixo enquanto realizam a limpeza de suas propriedades. É essencial lembrar que soltar balões é crime, e todos devem prestar atenção às orientações da Defesa Civil, especialmente em períodos com baixa umidade”, enfatizou.

O agente também alertou que, em algumas situações, os incêndios podem se espalhar rapidamente e atingir grandes proporções, afetando residências, galpões, armazéns e estruturas rurais, como celeiros, galinheiros e chiqueiros. Nessas circunstâncias, o Corpo de Bombeiros é acionado imediatamente para conter as chamas. Neste ano, apenas na cidade de , os bombeiros registraram 487 chamadas para combater incêndios desse tipo.

De acordo com as orientações da Defesa Civil para evitar queimadas, é crucial: não colocar fogo em terrenos vagos e áreas de preservação; evitar descartar bitucas de cigarro em qualquer lugar; manter terrenos limpos e livres de materiais inflamáveis; não usar fogo para limpar áreas; não queimar folhas ou galhos, pois o fogo não é um método de limpeza e deve-se aguardar a coleta pública; não queimar lixo ou móveis, uma vez que as fagulhas podem ser levadas pelo vento, causando incêndios; não soltar balões, pela sua periculosidade e por se tratar de crime; e evitar acender fogueiras em áreas de camping ou nas proximidades da vegetação.

As queimadas têm consequências severas, incluindo a destruição da vegetação nativa, prejuízos à biodiversidade, ao ciclo hidrológico e ao ciclo do carbono na atmosfera. Um incêndio vegetacional pode acarretar perdas financeiras significativas, além de representar riscos à vida de pessoas e animais, tanto selvagens quanto domésticos.

Os impactos negativos na saúde humana incluem o agravamento ou surgimento de problemas como bronquite e asma, dores de cabeça, náuseas, tontura, irritações na garganta, tosse, conjuntivite, alergias cutâneas, problemas gastrointestinais e até intoxicações, todas associadas à exposição à fumaça e fuligem geradas pelos incêndios.

Fonte: Plantão Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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