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Maricá: Casa Abrigo em Itaipuaçu realiza festa junina para recomeços emocionantes

Maricá: Casa Abrigo em Itaipuaçu promove festa agostina para acolhidos como atividade de reconstrução de vidas

Festa Agostina em Maricá: Uma Celebração de Esperança e Reintegração Social

Na última terça-feira (12), uma festa agostina promovida pela Prefeitura de Maricá, por intermédio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, trouxe alegria e novas oportunidades para os moradores da Casa Abrigo Ernani Gomes Duarte, situada em Itaipuaçu. Este evento, além de proporcionar momentos de descontração com danças, música e comida típica, teve como objetivo principal resgatar a cidadania dos participantes, incentivando a criação de vínculos e a reintegração social.

Empoderamento e Participação Social

Um dos destaques da comemoração foi a participação ativa dos 18 acolhidos, que foram responsáveis por toda a organização do evento. Monique Barreto, coordenadora da unidade, enfatizou a importância deste envolvimento: “Os abrigados ajudam a construir a festa, numa atividade em que trabalhamos participação social, integração e garantia de direitos. Logo, a festa vai muito além da decoração e das brincadeiras. Eles que fizeram tudo, decidiram coletivamente, discutiram e votaram para definir as ações”, afirmou.

Acolhimento e Novas Perspectivas

A Casa Abrigo Ernani Gomes Duarte tem capacidade para até 20 pessoas e acolhe indivíduos de ambos os sexos que se encontram em situações delicadas. Entre os residentes, está Alexandre Nascimento de Moura, de 56 anos, que relatou como a vida mudou drástica e repentinamente após um acidente. “Eu sou da Zona Oeste do Rio, mas estava trabalhando em Macaé quando sofri um acidente. Fiquei internado e, ao sair, acabei vivendo nas ruas entre Macaé e Maricá. Estou com um problema de catarata que me atrapalha muito. Isso já tem dois anos. Aqui na Casa, as pessoas estão me ajudando muito. Vou tratar minha vista e voltar ao trabalho”, planeja Alexandre, evidenciando a importância do apoio recebido na unidade.

Uma Nova Chance de Recomeço

Classificada como uma unidade de alta complexidade dentro da Assistência Social, a Casa Abrigo acolhe casos desafiadores, oferecendo um tempo de permanência que pode durar até seis meses. Nesse período, uma equipe multidisciplinar trabalha em conjunto com outras secretarias, como Saúde e Trabalho, para possibilitar a reconstrução de vidas e a reintegração social dos abrigados.

Segundo Monique Barreto, “é o tempo que a pessoa precisa para se reconstruir, se reorganizar. Aqui recuperamos vínculos familiares importantes e mostramos que a vida pode ser reconstruída. No geral, eles não chegam a seis meses. Conseguem se reestruturar antes”, destaca a coordenadora, ressaltando o sucesso do programa em devolver dignidade e esperança aos seus acolhidos.

Essa iniciativa da Prefeitura de Maricá demonstra um modelo eficaz de acolhimento e reintegração, que não apenas presta assistência imediata, mas também oferece um caminho para que os indivíduos possam retomar suas vidas com dignidade e autoconfiança. A festa agostina, com toda a sua vivacidade e significado, simboliza muito mais do que um simples evento; ela representa um capítulo renovado de inclusão e empoderamento para aqueles que mais precisam.

Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos

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Editorial GRDL

Editorial do Guia Região dos Lagos

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