Macaé: Ajuda à agricultura familiar eleva renda e produtividade de agricultores

Apoio à agricultura familiar aumenta renda e produtividade de produtores rurais

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Iniciativa em Macaé: Impulsionando a Agricultura Familiar e a Economia Local

O fortalecimento da economia local em , aliado ao fornecimento diário de alimentos frescos e orgânicos para a merenda escolar, tem promovido um aumento significativo na renda e na produtividade dos agricultores familiares da região. Com o suporte da Secretaria de Agroeconomia, 345 agricultores estão sendo beneficiados por um projeto que inclui o plantio, a disponibilização de maquinários e adubos para a produção de hortaliças, legumes, frutas e grãos.

Toda semana, a administração municipal recebe na sede da Secretaria de Agroeconomia, localizada no Parque de Exposições Latiff Mussi da Rocha, 14 toneladas de produtos oriundos da agricultura familiar, que são destinados à merenda escolar. Essa iniciativa gera aproximadamente R$ 150 mil em renda para os agricultores cadastrados. Somente em 2024, já foram coletadas 200 toneladas de alimentos, resultando em um faturamento de R$ 2,5 milhões para o grupo. A expectativa é que até julho de 2025 sejam entregues R$ 5,3 milhões aos agricultores familiares.

Entre os produtos fornecidos estão beterraba, aipim, inhame, jiló, quiabo, abobrinha, abóbora, abacaxi, banana, banana passa, diversas hortaliças, milho verde, farinha de mandioca e feijão. Esses itens atendem ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e também abastecem feiras de economia solidária no município, além de centros de distribuição no estado do Rio de Janeiro.

De acordo com o secretário de Agroeconomia, Dudu Jardim, o planejamento do projeto de plantio é desenvolvido por uma equipe técnica e, em seguida, os agricultores recebem insumos como adubos de calcário, além de apoio logístico para a distribuição na merenda escolar e feiras. “Para fornecer à merenda escolar, os agricultores devem estar cadastrados no PNAE e na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater/RJ). Em 2021, contávamos com 56 produtores cadastrados, e em três anos conseguimos multiplicar esse número por seis vezes. O foco é proporcionar mais renda e qualidade de vida às famílias que dependem da agricultura”, destaca o secretário.

A novidade deste ano é a inclusão da pecuária no fornecimento da merenda escolar. A família do pecuarista Marcos Antônio Silveira de Souza, de 52 anos, é uma das fornecedoras desse tipo de produto. Diariamente, eles produzem em torno de 150 litros de leite, que são encaminhados para a Cooperativa Agropecuária de (Coapem). Os produtos resultantes, como iogurte, queijo, requeijão e manteiga, são distribuídos para as 106 escolas da rede pública municipal, beneficiando cerca de 40 mil alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao todo, os produtos da agricultura familiar compõem o cardápio de 6,8 milhões de refeições por ano nas escolas.

“Após a convocação pública este ano, iniciamos o fornecimento de leite para a merenda escolar. São, em média, 4.500 litros mensais que têm representado um significativo aumento na receita da propriedade. Essa parceria com o governo municipal tem sido crucial para nós, agricultores. Estou há 30 anos no setor agrícola e esta é a primeira vez que recebo assistência tanto para produção quanto para a comercialização”, comentou Marcos, que também planta milho para a ração de seus animais, totalizando cerca de 12 toneladas a cada três meses, com apoio da Secretaria em insumos e equipamentos.

Produtores como Diogo Ferreira, de 34 anos, Saulo Genésio da Costa Bocorni, de 36 anos, Marcela Medeiros de Castro, de 44 anos, e Isaura da Silva Alves Carvalho, de 69 anos, afirmam que o suporte recebido é vital para suas lavouras. “Sem os equipamentos e os adubos, eu não conseguiria colher minhas 240 mil espigas de milho verde anualmente”, disse Diogo, que investiu em irrigação para proteger suas colheitas durante períodos de seca.

Saulo acrescentou que, além de fornecer para a merenda escolar, está também distribuindo seus produtos para centros de distribuição no Rio de Janeiro. “São 12 toneladas de produtos que abastecem esses mercados e ainda as feiras da cidade. Nos dois segmentos, consigo faturar cerca de R$ 60 mil anualmente. Receber apoio e ter para quem vender faz toda a diferença na atividade agrícola”, concluiu.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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