Instituto Ecovida rebate acusações em Cabo Frio, porém apresenta contradições

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: Instituto Ecovida se defende de acusações após reportagem, mas cai em contradições

No Dia Mundial do Meio Ambiente, ocorrido na última quarta-feira (5), uma denúncia surpreendeu a cidade de , no estado do Rio de Janeiro. O Instituto Ecovida, responsável pelo Projeto do Parque Ecológico Municipal Dormitório das Garças, emitiu uma nota de esclarecimento de 14 páginas negando as acusações de desvio de verbas e nepotismo.

A denúncia afirmava que do total de R$1.629.208 em emendas parlamentares destinadas ao projeto, R$779.503,82 foram destinados à contratação de 15 profissionais pelo Instituto Ecovida. A nota divulgada nas redes sociais pela instituição negou qualquer irregularidade, alegando que as verbas foram liberadas apenas em março deste ano e que as obras estão previstas para começarem em 1º de julho.

Porém, a documentação obtida pelo Portal contradiz a versão do Instituto Ecovida. Segundo o documento, o repasse das verbas ocorreu em fevereiro, em uma única parcela, sem justificativas claras. Além disso, o Instituto não esclareceu o motivo do pagamento antecipado para alguns prestadores de serviço, já que as obras sequer foram iniciadas.

Outro ponto questionado diz respeito à contratação de profissionais e educadores ambientais. Enquanto o Instituto Ecovida afirma ter contratado apenas um profissional e um educador, a nota não apresenta nenhum contato de comunicação com o projeto para esclarecer essas contratações.

A acusação de nepotismo também foi rebatida pelo Instituto Ecovida. A instituição confirmou que Roberta, filha de Rosalice Fernandes, ex-secretária de Meio Ambiente de Cabo Frio, faz parte da equipe como Coordenadora Nacional de Projetos, mas afirmou que a contratação não ocorreu devido ao vínculo familiar, mas sim pela competência e conhecimento de Roberta na área.

No entanto, um documento obtido pelo Portal menciona Roberta como responsável técnica do projeto, o que contradiz a negativa do Instituto Ecovida.

A prefeitura de Cabo Frio também se pronunciou sobre o caso, afirmando que não é necessária a assinatura da prefeita para a autorização do projeto e destacando que as obras têm previsão de conclusão para maio de 2025.

O Instituto Ecovida é uma entidade sem fins lucrativos e alega ter autonomia para gerenciar os recursos oriundos das emendas parlamentares e editais públicos. Apesar das negativas do Instituto, as contradições presentes na documentação levantam dúvidas sobre a integridade do projeto e sobre a destinação das verbas.

O Portal entrou em contato com o Instituto Ecovida para solicitar esclarecimentos adicionais, porém, não obteve resposta até o momento. O espaço está aberto para posicionamentos futuros.

Imagens:
[Foto 1](https://guiaregiaodoslagos.com.br/wp-content/uploads/2024/06/Cabo-Frio-Instituto-Ecovida-se-defende-de-acusacoes-apos-reportagem.jpg)
[Foto 2](https://guiaregiaodoslagos.com.br/wp-content/uploads/2024/06/1717815670_661_Cabo-Frio-Instituto-Ecovida-se-defende-de-acusacoes-apos-reportagem.jpg)
[Foto 3](https://guiaregiaodoslagos.com.br/wp-content/uploads/2024/06/1717815670_842_Cabo-Frio-Instituto-Ecovida-se-defende-de-acusacoes-apos-reportagem.jpg)

(Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos)

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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