Instituto Albatroz liberta a primeira ave-símbolo reabilitada na Região dos Lagos
O Instituto Albatroz, localizado em Cabo Frio, comemorou um mês de execução do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BC/ES) da Petrobras na Região dos Lagos. A celebração foi marcada pela soltura do primeiro albatroz reabilitado pela instituição desde o início do projeto. A emocionante ação ocorreu na praia de Pernambuca, em Araruama, próxima ao Centro de Reabilitação e Despetrolização do Instituto Albatroz.
O albatroz-de-nariz-amarelo (Thalassarche chlororhynchos) foi resgatado no dia 16 de junho e recebeu um rastreador que permitirá o monitoramento do seu deslocamento e interação com embarcações de pesca, uma das principais ameaças a essas aves oceânicas em perigo de extinção. A ave foi estabilizada por outra instituição e posteriormente encaminhada ao Centro de Reabilitação do Instituto Albatroz, onde ficou em reabilitação até estar pronta para retornar ao oceano.
A soltura do albatroz só foi possível graças à execução do PMP, que possibilitou ao Instituto Albatroz monitorar 25 praias em Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios, totalizando 54 quilômetros de faixa de areia. Nas áreas monitoradas, as aves marinhas e tartarugas encontradas encalhadas são levadas ao Centro de Reabilitação. A população também pode ajudar acionando as equipes de monitoramento através do telefone 0800 991 4800 ao avistar um animal marinho vivo ou morto nas praias.
Os albatrozes são aves marinhas migratórias que passam a maior parte de suas vidas em alto-mar, visitando a terra apenas para reprodução e cuidado dos filhotes. Das 22 espécies de albatrozes existentes no mundo, quase todas estão ameaçadas de extinção, e 11 delas sobrevoam águas brasileiras ou interagem com a pesca nacional.
Essas aves enfrentam inúmeros desafios, como a poluição dos oceanos com plástico e a interação com a pesca industrial de espinhel pelágico, técnica utilizada para capturar peixes de grande porte como atuns, espadartes e tubarões. Ao tentarem pegar as iscas lançadas ao mar, as aves se prendem nos anzóis e acabam sendo puxadas para a água, onde morrem afogadas. O Projeto Albatroz tem como missão trabalhar para reduzir essas capturas.
É importante destacar a necessidade de conscientização e preservação dessas aves e do ecossistema marinho. A Política Nacional de Meio Ambiente determina que é dever do poder público e da sociedade proteger e preservar a fauna e a flora, garantindo a biodiversidade e a qualidade de vida das presentes e futuras gerações.
O Instituto Albatroz desempenha um papel fundamental na reabilitação e monitoramento dessas aves, contribuindo para a conservação e preservação do meio ambiente marinho. Para saber mais sobre o projeto e como ajudar, acesse o site do Instituto Albatroz.
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Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos