Hospital em Maceió é evacuado por risco de afundamento
O Hospital Escola Portugal Ramalho, localizado próximo a uma área com risco de afundamento de terra em Maceió, está sendo evacuado devido à iminente ameaça de colapso. Atualmente, 120 pacientes psiquiátricos estão internados no local.
A situação é tão grave que a Defesa Civil de Maceió considera o risco de colapso iminente. Diante disso, a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, responsável pela gestão do hospital, está enfrentando dificuldades para transferir os pacientes devido à “natureza psiquiátrica” dos mesmos.
Além disso, a sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Alagoas, que fica na mesma quadra do hospital, ainda não tem previsão para ser realocada, o que também agrava a situação.
A situação em Maceió é tão crítica que o governo federal reconheceu o estado de situação de emergência na cidade, devido aos danos causados pelo afundamento de uma mina de exploração de sal-gema da empresa Braskem. A mineração foi interrompida no final de 2019, e desde então a empresa vem trabalhando no fechamento das minas.
A Braskem informou que continua monitorando a situação da mina 18 e tomando as medidas necessárias para minimizar o impacto de possíveis ocorrências. A área em questão está isolada desde terça-feira, 28 de setembro, e a empresa ressalta que não há moradores na região desde 2020.
É importante destacar que esta situação é resultado do afundamento do solo causado pela exploração de sal-gema, que causa danos estruturais e ameaça a segurança de diversos imóveis na região.
A evacuação do Hospital Escola Portugal Ramalho é uma medida preventiva para garantir a segurança dos pacientes e profissionais de saúde. No entanto, trata-se de um desafio complexo devido à necessidade de cuidados especiais para os pacientes psiquiátricos.
De acordo com a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, estão sendo adotadas todas as providências para garantir a transferência desses pacientes para outros hospitais, onde possam receber o tratamento adequado.
Enquanto isso, a população de Maceió aguarda medidas emergenciais por parte das autoridades para solucionar o problema do afundamento do solo, que já afeta diretamente a vida de centenas de pessoas.
É fundamental que sejam realizados estudos e investigações para identificar as causas do problema e definir as melhores soluções técnicas para evitar a ocorrência de afundamentos futuros.
Esse tipo de situação expõe a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa por parte dos órgãos responsáveis, a fim de garantir a segurança das comunidades e evitar danos irreparáveis.
As imagens reproduzidas nesta notícia, fornecidas pela Braskem, mostram a gravidade da situação e a necessidade de ações urgentes para proteger a população.
É fundamental que as autoridades, empresas e a sociedade civil se unam para encontrar soluções efetivas para o problema do afundamento do solo em Maceió. Somente assim será possível garantir a segurança e o bem-estar da população afetada.
