Heineken lança projeto de recuperação e criação de agroflorestas

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Heineken Lança Iniciativa de Agricultura Regenerativa e Sustentabilidade

Preparação do Solo e Agricultura Regenerativa
Preparação do solo por meio da adubação verde, utilizando girassóis e feijão guandu. Foto: Fabio Rezende

O Grupo Heineken revelou, em junho de 2024, a formação de um novo ecossistema empresarial voltado para o impacto social e ambiental positivo, denominado Heineken Spin. A proposta é pioneira e cada vez mais relevante, uma vez que propõe a descontinuação da busca pelo lucro a qualquer custo, priorizando benefícios para o meio ambiente e a sociedade. “Atualmente, quantas empresas são ousadas o suficiente para afirmar que não priorizarão o crescimento a qualquer custo? Vamos buscar um desenvolvimento sustentável e genuíno”, afirmou o presidente do Grupo Heineken, Mauricio Giamellaro.

Quatro meses após o anúncio, em novembro, foi dada a largada para a primeira fase do pilar de agricultura regenerativa, com a plantação de 224 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica na cidade de Itu, localizada em São Paulo, onde se ergue uma das principais unidades fabris da companhia. O projeto, que possui um investimento inicial de R$ 15 milhões, está sendo desenvolvido em colaboração com a Rizoma e abrangerá aproximadamente 135 hectares, o que equivale a 190 campos de futebol.

Executivos do Grupo Heineken e parceiros
Executivos do Grupo Heineken e parceiros celebram a inauguração do ecossistema Spin. Foto: Divulgação

A Rizoma é uma empresa especializada em criar sistemas agrícolas regenerativos em grande escala, com a capacidade de capturar carbono da atmosfera e restaurar ecossistemas naturais. No projeto em parceria com o Grupo Heineken, a Rizoma assumirá o papel de gerenciar e organizar os distintos estágios do desenvolvimento do projeto.

“O que torna o Heineken Spin único é a sua habilidade de criar um ecossistema de impacto, colaborando com parceiros para oferecer soluções que integram modelos de negócios por meio de soluções baseadas na natureza, que sejam sustentáveis e viáveis economicamente, ao mesmo tempo em que promovem um impacto social positivo”, ressaltou Mauro Homem, vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos do Grupo Heineken.

Antes do plantio das 135 mil mudas, que teve início na última semana e prosseguirá durante os próximos meses, as empresas levaram a cabo a preparação da área com foco no ajuste da fertilidade do solo através de um procedimento conhecido como adubação verde, que envolve a semeadura de girassóis e feijão guandu.

Preparação de área para agricultura regenerativa e agrofloresta
Preparação do solo na Fazenda Vista Alegre, em Itu, São Paulo. Foto: Heineken

Os objetivos principais dessa iniciativa são atingir resultados ambientais significativos, com destaque para a captura de carbono da atmosfera. Ao longo de cinco anos, período em que todas as etapas do projeto serão finalizadas, a meta é o plantio de 1,2 milhão de mudas em uma área de mais de 800 hectares, o que corresponde a 1.120 campos de futebol.

Nesta etapa inicial, o ecossistema de impacto está avançando no comprometimento com a restauração ecológica, ao mesclar o reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica e a implementação de agroflorestas, onde se destacam o cultivo de frutas cítricas. Este modelo inovador não só ajuda na recuperação da biodiversidade, mas também otimiza a capacidade de sequestro de carbono, colaborando com as condições climáticas locais.

“A parceria com a Heineken está impulsionando o crescimento da agricultura regenerativa orgânica e representa um dos maiores exemplos de agrofloresta em larga escala no Brasil e no mundo. Essa iniciativa é uma prova de que é possível estabelecer um sistema de produção que não apenas degrada, mas que também regenera a natureza. O trabalho que realizamos juntos marca o início de uma nova era de regeneração e reacende a esperança por um futuro mais sustentável para todos nós”, comenta Pedro Paulo Diniz, cofundador da Rizoma.

As agroflorestas também são fundamentais para a gestão eficiente da água, uma vez que favorecem a infiltração e o escoamento adequado nas bacias hidrográficas da área, promovendo a preservação dos recursos hídricos e contribuindo para a meta global da empresa de devolver à natureza 1,5 vezes mais água do que é utilizada na produção.

Sistemas agroflorestais com potencial de sequestro de carbono
Sistemas agroflorestais como sumidouros de carbono. | Foto: Embrapa

“Integrar iniciativas eficientes, que promovem o equilíbrio do microclima e a preservação dos recursos hídricos, enquanto utilizamos a cultura do limão para fortalecer nossa agenda ambiental, enfatiza o impacto positivo que vislumbramos em nossa estratégia de sustentabilidade”, conclui Mauro.

Após 25 anos a partir do início do plantio, a Heineken poderá remover cerca de 500 mil toneladas de CO2 da atmosfera. Além disso, o projeto vai contribuir com metas cruciais de redução de emissões do Grupo Heineken, das quais se destaca a meta de alcançar zero emissões líquidas nas categorias um e dois (emissões diretas e indiretas, como as provenientes de energia) até 2030 em âmbito global.

Outro aspecto importante é a revitalização e recuperação do bioma da Mata Atlântica, além de todos os benefícios que vêm junto à biodiversidade. Conforme apontado pela SOS Mata Atlântica, esse bioma ocupa cerca de 15% do território brasileiro, abrangendo 17 estados e abrigando 72% da população nacional, além de concentra 80% do PIB do país.

A fundação relata que apenas 24% da área original da Mata Atlântica permanece, sendo que apenas 12,4% consiste em florestas maduras e bem preservadas. O bioma é conhecido por abrigar 20 mil espécies nativas de plantas, 1,2 mil espécies de aves, 719 de anfíbios, 517 de répteis e 384 de mamíferos.

Localmente, o projeto promete contribuir de maneira significativa para a regulação do ciclo da água, protegendo nascentes e melhorando a absorção do solo, aspectos fundamentais para Itu, que enfrenta desafios relacionados à disponibilidade e qualidade da água. Ademais, a floresta promoverá a recuperação da biodiversidade e o controle do microclima, beneficiando a fauna, flora e a população da região”, destaca Mauro.

Iniciativa Heineken Spin
Fotos: Natasha Olsen

Fonte: Guia Região dos Lagos

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