Dormir em excesso pode deixar você fatigado?

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Imagem ilustrativa sobre dormir calor
Foto: Unsplash

Embora ocasionalmente dormir demais possa não ser motivo de preocupação, fazer isso com frequência pode afetar a rotina de uma pessoa. Por exemplo, passar a madrugada acordado esporadicamente pode levar a longos períodos de sono no dia seguinte, mas isso só deve ser uma preocupação se se tornar um hábito. Theresa Schnorbach, psicóloga especializada em terapia cognitiva comportamental com foco em insônia, juntamente com uma equipe de especialistas em sono, nos faz refletir sobre o que realmente significa dormir em excesso, quando é um sinal alarmante e como lidar com essa situação.

O que define o ato de dormir demais?

Em média, recomenda-se que adultos durmam de sete a nove horas por noite. Contudo, alguns indivíduos, como atletas, podem necessitar de mais sono devido à demanda física que enfrentam. A preocupação em relação ao sono excessivo geralmente surge quando essa prática se torna anormal e é acompanhada de fadiga e alterações no humor.

Imagem que ilustra o conceito de sono e acordar
Foto: Gregory Pappas | Unsplash

A hipersonia é uma condição caracterizada por períodos prolongados de sono, seguidos por um cansaço excessivo durante o dia. Essa condição pode impactar negativamente a vida cotidiana e frequentemente está ligada a problemas como depressão ou distúrbios do humor, que podem ser diagnosticados por profissionais da saúde.

A tabela abaixo mostra a quantidade ideal de sono de acordo com a faixa etária:

  • Recém-nascidos: 16-18 horas de sono por noite
  • Crianças em idade pré-escolar: 11-12 horas de sono por noite
  • Crianças em idade escolar e adolescentes: cerca de 10 horas de sono por noite
  • Adultos e idosos: 7-9 horas de sono por noite

É importante mencionar que existem exceções; algumas pessoas podem necessitar de mais horas de sono do que outras. Em geral, a preocupação ocorre quando problemas de sono geram efeitos colaterais durante o dia.

Além disso, o excesso de sono pode causar a sensação de cansaço. Portanto, o ideal é buscar um equilíbrio e manter uma quantidade de sono dentro da faixa recomendada. Se a dificuldade em controlar a quantidade de sono persistir, é bom estar atento aos sinais de hipersonia:

  • Dormir por longos períodos à noite (mais do que o que é normalmente considerado ‘normal’ para você)
  • Dificuldade para sair da cama pela manhã
  • Tontura recorrente ou persistente durante o dia
  • Dificuldades de concentração
  • Mau humor

Como controlar o sono excessivo?

Resista ao botão soneca

Imagem que ilustra o impacto do sono na imunidade
Foto: Unsplash

Para aqueles que têm o hábito de dormir em excesso, melhorar o relacionamento com o despertador pode ser essencial. Estudos indicam que acordar naturalmente é uma das melhores maneiras de começar o dia. Para quem não consegue dispensar o despertador, um modelo que emita um som suave e progressivo pode ser útil. Importante lembrar de levantarse imediatamente ao ouvir o alarme ou ao acordar naturalmente, evitando a tentação de voltar a dormir. Colocar o despertador do outro lado do quarto pode ajudar a evitar essa situação.

Mantenha uma rotina de sono durante a semana

Imagem que ilustra a fadiga do sono
Foto: Sander Sammy | Unsplash

Estabelecer horários fixos para acordar e dormir todos os dias ajudará seu corpo a formar um ciclo de sono regular. A adaptação a essa rotina pode levar algum tempo, mas os benefícios a longo prazo são significativos. Diversas ferramentas e aplicativos podem ser utilizados para agendar alertas à noite, além de alarmes para a manhã. A implementação e manutenção dessa estratégia são cruciais para regularizar o sono e evitar a sonolência excessiva, mesmo nos fins de semana.

Cuidado com a exposição à luz azul antes de dormir

Enquanto a leitura pode ser uma boa prática noturna, o uso de dispositivos como smartphones, tablets e e-readers deve ser evitado. A exposição à luz azul e as distrações provocadas por notificações de aparelhos eletrônicos dificultam o adormecimento. Essa luz azul inibe a produção de melatonina, um hormônio que ajuda a regular o sono, enquanto simultaneamente aumenta a nossa atenção.

Evite se preocupar excessivamente com o sono

Imagem que mostra o sono em condições de calor
Foto: Katya Austin | Unsplash

Para conseguir um sono adequado, é fundamental estabelecer um caminho claro e organizar sua rotina diária. A preocupação excessiva pode levar a noites em claro. Portanto, é aconselhável permitir-se um período de adaptação a novas circunstâncias, aplicando as mudanças de forma gradual. Se os resultados não forem imediatos, é importante não se punir. Se após várias tentativas nada funcionar, a consulta a um profissional de saúde pode ser necessária.

Distúrbios do sono e suas implicações

Embora um médico possa diagnosticar a hipersonia, descobrir a causa raiz do problema pode ser mais complicado. Muitas vezes, o aumento na necessidade de sono surge após um período em que o corpo não recebeu descanso adequado. Esse cenário se torna ainda mais comum durante situações como noites mal dormidas ou quando se começa a cuidar de um recém-nascido. O corpo, por sua vez, busca compensar as horas de sono perdidas.

Além disso, algumas condições podem contribuir para o aumento do sono:

  • Distúrbios do sono, como apneia do sono e narcolepsia
  • Ansiedade e depressão
  • Distúrbios relacionados à dor crônica
  • Obesidade
  • Doenças cardiovasculares
  • Hipertireoidismo
  • Transtorno Afetivo Sazonal (TAS)

Investir em um bom colchão, travesseiros confortáveis e roupas de cama apropriadas pode ser fundamental para garantir noites de sono de qualidade e ajudar o corpo a se adaptar a uma rotina saudável. Se, mesmo após tentar diferentes abordagens, o problema persistir, é fundamental buscar ajuda especializada.

Fonte: Guia Região dos Lagos

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