Designer utiliza bolas de tênis usadas para criar móveis.

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Designer transforma bolinhas de tênis usadas em móveis inovadores

Espreguiçadeira feita com bolinhas de tênis recicladas
Foto: Rodolphe de Brabandere

O esporte de tênis goza de imensa popularidade ao redor do globo. No cenário brasileiro, diversos tenistas se destacaram, como a icônica Maria Esther Bueno, o admirável Guga Kuerten e as talentosas medalhistas olímpicas Luisa Stefani e Laura Pigossi, além de Bia Haddad, cujas conquistas têm elevado o nome do Brasil no circuito internacional.

No entanto, a produção de tênis não se limita apenas ao surgimento de ícones e à diversão nas quadras. Anualmente, cerca de 300 milhões de bolinhas de tênis são fabricadas, e a verdade é que pouquíssimas delas recebem um destinação adequada ou sustentável. Para se ter uma ideia, apenas no último US Open, foram utilizados cerca de 70.000 desses equipamentos.

A inovadora iniciativa da ecodesigner belga Mathilde Wittock busca mudar esse cenário destrutivo, reutilizando bolinhas de tênis para a criação de móveis sob medida. Esse projeto não só evita que esses materiais acabem em aterros sanitários, mas também promove a economia circular de uma maneira altamente criativa e estética.

Móveis personalizados feitos de bolinhas de tênis recicladas
Foto: Rodolphe de Brabandere

A designer utiliza aproximadamente 1.800 bolinhas por dia, em um trabalho manual que transforma essas esferas em elementos de acolchoamento para itens como espreguiçadeiras e bancos, que são os seus principais produtos.

O tempo necessário para elaborar cada peça varia entre 2 a 3 semanas, mas a espera é recompensadora. A superfície das bolinhas pode ser tingida para se harmonizar com as cores dos ambientes escolhidos, resultando em produtos não apenas visualmente atrativos, mas também excepcionalmente confortáveis.

Durante uma entrevista à CNN, Mathilde Wittock compartilhou que “Para a produção de uma bola de tênis, são necessárias aproximadamente 24 etapas, o que pode levar até cinco dias. Contudo, sua vida útil é bastante curta”. A designer mencionou sua própria relação com o esporte como um fator que a fez se interessar por essa questão do desperdício.

Banco feito a partir de bolinhas de tênis recicladas
Foto: Mathilde Wittock

Em sua busca por materiais inovadores, Mathilde encontrou nas bolinhas de tênis uma alternativa fascinante. Embora sejam produtos frequentemente subestimados, a verdade é que elas são extremamente duráveis e, quando não descartadas corretamente, podem levar mais de 400 anos para se decompor nos aterros.

Para garantir a matéria-prima para sua produção, Wittock estabelece parcerias com clubes e organizações esportivas. Recentemente, a Federação da Valônia, na Bélgica, fez a doação de 100 mil bolinhas de tênis usadas, o que deve sustentar sua produção por cerca de 9 meses.

Mathilde enfatiza que “Ecodesign é sinônimo de circularidade. Embora você possa trabalhar com materiais de baixa emissão de carbono ou reciclados, é crucial considerar o ciclo final do produto”. A designer alerta que um projeto não é realmente de ecodesign se não há uma maneira de reutilizar os elementos em outra função.

A circularidade também está presente no ciclo de vida dos móveis criados com bolinhas de tênis. Quando atingem o final de sua utilidade, a madeira pode ser reutilizada, enquanto a penugem das bolinhas é incinerada e a borracha é processada para se transformar em tapetes de brincar para crianças.

Bolachas de tênis reutilizadas em móveis de design
Foto: Mathilde Wittock

Fonte: Guia Região dos Lagos

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