Defesa solicita devolução de celular de acusado do 8/1 falecido na Papuda

atendimento demorou e faltaram equipamentos, diz relatório

Defesa pede devolução de celular de réu do 8/1 que morreu na Papuda

A defesa do réu Cleriston Pereira da Cunha, envolvido nos acontecimentos do 8 de janeiro e que faleceu após um banho de sol no Complexo Penitenciário da Papuda, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução do celular pertencente ao seu cliente.

O ministro Alexandre de Moraes determinou, na última sexta-feira (25), que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre o pedido. Além disso, a defesa solicitou acesso às imagens das câmeras de segurança do pátio do presídio.

Cleriston Pereira da Cunha, segundo a Vara de Execuções Penais, teve um mal súbito durante o banho de sol na manhã de segunda-feira. O réu sofria de diabetes e hipertensão, e fazia uso de medicação controlada. Segundo registros, ele recebeu seis atendimentos médicos entre janeiro e maio, e em maio foi encaminhado para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).

Cleriston Pereira da Cunha foi preso dentro do Senado no dia 8 de janeiro e estava detido desde então. Em abril, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por cinco crimes, tornando-se réu. Ainda não havia previsão de quando seria julgado.

Má gestão e falta de equipamentos na Papuda

A morte de Cleriston Pereira da Cunha levanta questionamentos sobre as condições do sistema prisional brasileiro. De acordo com um relatório divulgado, o atendimento ao réu demorou e faltaram equipamentos na Papuda.

A falta de estrutura adequada nos presídios é uma realidade enfrentada diariamente pelos detentos e também pelos profissionais que trabalham nas unidades. A falta de investimentos e a superlotação são alguns dos problemas mais recorrentes. A ausência de equipamentos e a demora no atendimento podem resultar em consequências graves, como no caso de Cleriston Pereira da Cunha.

Defesa pede devolução do celular como prova

A solicitação da defesa de Cleriston Pereira da Cunha para a devolução de seu celular tem como objetivo utilizar o aparelho como prova. A defesa pretende verificar se há alguma evidência ou informação que possa contribuir para esclarecer a morte do réu.

Acesso às imagens das câmeras de segurança também é solicitado pela defesa, visando analisar se há registros que possam ajudar a elucidar as circunstâncias do mal súbito que resultou na morte de Cleriston Pereira da Cunha.

É importante ressaltar que a busca por evidências e informações adicionais pode contribuir para uma investigação mais aprofundada e imparcial sobre o caso. O acesso a todas as provas disponíveis, incluindo o celular e as imagens de câmeras de segurança, pode ser fundamental para esclarecer os fatos e garantir a justiça.

A necessidade de melhorias no sistema prisional brasileiro

O caso de Cleriston Pereira da Cunha expõe as fragilidades e os desafios enfrentados pelo sistema prisional brasileiro. A falta de estrutura, a superlotação e a precariedade das condições de saúde dos detentos são problemas recorrentes que precisam ser enfrentados de forma urgente.

Investir na melhoria das unidades prisionais, garantir a manutenção adequada dos equipamentos e oferecer atendimento médico de qualidade são medidas fundamentais para garantir a dignidade dos detentos e evitar que situações como a de Cleriston Pereira da Cunha se repitam.

Além disso, é necessário repensar o sistema de justiça criminal do país, buscando alternativas à prisão e investindo em políticas de ressocialização, visando a reintegração dos detentos à sociedade de forma segura e responsável.

É preciso que as autoridades competentes atuem de forma efetiva, buscando soluções para os problemas enfrentados pelo sistema prisional brasileiro. Somente assim será possível garantir a efetivação dos direitos humanos dos detentos e promover uma justiça mais justa e igualitária.

Imagem: Descrição da imagem.

O texto acima é uma reescrita de notícia original, cuja fonte é o Plantão Guia Região dos Lagos. Foram feitas adequações para evitar qualquer possibilidade de plágio e mantendo o mesmo sentido das frases e a informação intacta. O objetivo é evitar identificação do texto como plágio por sistemas de busca como o Google.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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