Cigana é mantida presa em Cabo Frio após Justiça negar pedido de liberdade

spot_img

Cigana presa em Cabo Frio tem pedido de revogação de prisão negado pela Justiça

A juíza Lucia Mothe Glioche, titular da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, negou o pedido de liberdade feito por Suyane Breschak. Ela foi indiciada, junto com Julia Andrade Pimenta, pelo homicídio do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, morto após comer um brigadeirão oferecido pela sua namorada.

A vítima, Luiz Marcelo, foi encontrada morta em avançado estado de decomposição dentro do seu apartamento no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O caso chocou a população, e a polícia seguiu com as investigações para esclarecer todos os detalhes.

A defesa de Suyane argumentou que a ré é mãe de dois filhos menores de 12 anos, sendo um deles autista. No entanto, a juíza relembrou que um pedido semelhante já tinha sido negado anteriormente, uma vez que não havia prova de que Suyane seria a única apta a exercer a guarda das crianças.

A magistrada destacou que a custódia de Suyane é necessária, mantendo os fundamentos da decisão anterior. Com isso, a cigana continuará presa enquanto aguarda o desenrolar do processo.

Indiciamento e motivação do crime

A Polícia Civil indiciou seis pessoas pelo crime, sendo elas Julia, Suyane, Leandro Jean Rodrigues Cantanhede, Victor Ernesto de Souza Chaffin e outros dois homens envolvidos na compra ilegal de armas de fogo. Os indiciados respondem por oito crimes, incluindo homicídio por motivo torpe e com uso de veneno, apropriação de bens, vendas de armas de fogo, estelionato, associação criminosa, fraude processual, falsidade ideológica e uso de documento falso.

Crime

A investigação aponta que a motivação do crime foi exclusivamente financeira. Julia acumulava dívidas de aproximadamente R$ 600 mil com Suyane por trabalhos espirituais realizados. A polícia acredita que a vítima tenha sido envenenada com morfina e ansiolíticos, o que resultou em sua morte em menos de meia hora após consumir o brigadeirão preparado por Julia.

O caso

No dia 20 de maio, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond foi encontrado morto em seu apartamento. O cheiro chamou a atenção dos vizinhos, que acionaram o socorro. O corpo já estava em avançado estado de decomposição, indicando que o homicídio ocorreu três dias antes.

A necropsia identificou a presença de um líquido achocolatado no estômago de Luiz Marcelo, além de morfina e ansiolíticos. Essas substâncias foram apontadas como a causa da morte, levando a polícia a suspeitar do brigadeirão feito por Julia.

A relação entre Julia e Suyane, de acordo com as investigações, estava abalada devido às dívidas acumuladas. Julia teria oferecido o brigadeirão como forma de envenenar Luiz Marcelo e se livrar das dívidas. A polícia considerou o crime calculado e cruel.

Aguardando a justiça

Com a negação do pedido de liberdade, Suyane continuará em prisão preventiva até que o julgamento seja realizado. A Justiça busca esclarecer todos os detalhes do crime e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.

Justiça

A família de Luiz Marcelo Ormond espera por justiça e que o caso seja solucionado o mais rápido possível. Enquanto isso, a população acompanha o desenrolar do processo, na expectativa de que a verdade seja revelada e a justiça seja feita.

Ajude-nos e avalie esta notícia.
Picture of Bruno Rodrigo Souza

Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

Use os botões abaixo para compartilhar este conteúdo:

Facebook
Twitter
Telegram
WhatsApp
[wilcity_before_footer_shortcode]