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Ciência e Cultura Popular: A Inovadora Abordagem de Cíntia Moreira Lima
Com o objetivo de apresentar pesquisas científicas de uma maneira que cative o público geral, Cíntia Moreira Lima destaca-se como uma escritora que conecta a obra popular à ciência. A autora, que também atua como professora na área de Ciências Biológicas, transforma investigações sobre a Amazônia em livros ilustrados que combinam poesia, ilustrações e informações biológicas.
“A literatura funciona como uma forma de escapar da realidade. Como grandes escritores costumam dizer, ‘a vida, por si só, não é suficiente’; ela serve para refletir. Incorporar a riqueza da cultura popular para explicar temas essenciais, especialmente em tempos de tantas dificuldades, é o que Cíntia faz para tornar o aprendizado mais divertido e acessível,” explica a autora, que vê no cordel uma forma genuína de se comunicar.
“O cordel, com suas raízes culturais e linguagem autêntica, utiliza rimas e métrica que facilitam a retenção das informações. Assim, os leitores podem aprender sobre ciência, meio ambiente e biologia desfrutando da leveza do formato,” observa Cíntia. Esta abordagem contrasta com a complexidade de artigos científicos e pesquisas que frequentemente não alcançam o grande público de forma simplificada e atraente.
No ano de 2022, a autora apresentou seu primeiro cordel ilustrado, que é uma adaptação da obra “Brilhos na Floresta”, escrita pela bióloga Noemia Ishikawa. Neste momento, Cíntia se prepara para lançar a versão em cordel de “A Vida Escondida na Floresta do Rio Negro”, obra de Noemia e outros colaboradores. O primeiro cordel explora os organismos bioluminescentes que iluminam a escuridão, transformando a Amazônia em um espetáculo natural. O segundo oferece uma visita aos ecossistemas do Rio Negro, detalhando os comportamentos e interações das espécies que habitam suas águas e margens.
Ambos os trabalhos fazem uso de xilogravura digital e incorporam QR codes, proporcionando uma experiência interativa e imersiva ao público. Essa abordagem vai além da mera tradução de palavras em versos; trata-se de uma tentativa de encantar as pessoas com conhecimentos que despertam curiosidade.
Um levantamento realizado pelo Observatório Itaú Cultural revela que, em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) da economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) era 2,1% superior ao da indústria automobilística, indicando que a arte desempenha um papel significativo no desenvolvimento econômico.
Portanto, ao usar o cordel como uma ferramenta para disseminar o conhecimento científico, Cíntia também provoca uma reflexão sobre a relevância da leitura criativa e da produção cultural. “É uma maneira de unir biologia e arte visual, permitindo que as pessoas se conectem profundamente com a beleza da natureza, de forma lúdica, e ao mesmo tempo, promovendo o reconhecimento do estilo de cordel em diferentes regiões do Brasil,” conclui a autora.
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