Camada de Ozônio avança para a recuperação completa

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Recuperação da Camada de Ozônio Atraí Boas Notícias da OMM

Imagem do sol atrás de nuvens
Imagem: Gerd Altmann por Pixabay

No último dia 16 de setembro, enquanto o mundo celebrava o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou um novo boletim que traz ótimas notícias. Este documento afirma que, após severos danos à camada de ozônio nas décadas de 1970 e 1980, a situação está em franca recuperação.

Segundo António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, a redução gradual do uso de substâncias que afetam a camada de ozônio e outras ações correlatas não apenas ajudaram a preservar essa camada essencial para as gerações atuais e futuras, mas também tiveram um impacto significativo nos esforços globais para enfrentar as mudanças climáticas. Além disso, essas ações têm protegido a saúde da população e os ecossistemas ao reduzir a radiação ultravioleta nociva que chega ao planeta.

Guterres ainda destacou que a camada de ozônio sobre a Antártida está em fase de recuperação total, dada a implementação das políticas atuais, mas ressaltou que ainda são necessárias ações adicionais para garantir a continuidade dessa proteção.

Matt Tully, presidente do Grupo Consultivo Científico sobre Ozônio e Radiação Solar UV da OMM, informou que o Programa de Observação da Atmosfera Global da OMM está continuamente prestando suporte fundamental para o estudo e monitoramento da camada de ozônio. Este suporte inclui observações contínuas, modelagem, análise de dados e capacitação especializada, conforme relatado pelo UN News.

Imagem representativa da camada de ozônio
Fonte: OMM

Tully enfatizou que é crucial manter o monitoramento do ozônio, das substâncias que o prejudicam e da radiação ultravioleta (UV) com a qualidade e abrangência necessárias para avaliar as dinâmicas da camada de ozônio nas próximas décadas. Ele observou que diversos fatores influenciam a taxa de recuperação do ozônio, que precisa ser compreendida em sua totalidade.

O ozônio (O3) se destaca como o único gás que oferece proteção à Terra, ao filtrar a radiação UV-B, que é prejudicial. A importância da proteção da Camada de Ozônio é reforçada através da celebração do Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, uma data que homenageia a Emenda de Kigali, um compromisso global que resultou no fim da produção de substâncias destrutivas para essa proteção natural.

Conforme Guterres, a Emenda de Kigali do Protocolo, que visa a redução gradual dos hidrofluorcarbonetos (HFCs) — gases que contribuem para o aquecimento global — pode acelerar os esforços de mitigação das mudanças climáticas, preservando tanto as pessoas quanto o meio ambiente. Ele enfatizou que essa abordagem é mais necessária do que nunca.

O boletim da OMM prevê que a camada de ozônio deve voltar aos níveis de 1980 até cerca de 2040 em grande parte do planeta, 2045 no Ártico e 2066 na Antártida, de acordo com as informações da OMM.

Imagem representativa da recuperação da camada de ozônio
Imagem: NASA

O relatório também discute estratégias para proteger a saúde humana e o meio ambiente da radiação UV, ao mesmo tempo que analisa como mudanças climáticas e eventos como a erupção do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha’apai, ocorrida em 2022, afetaram o buraco da camada de ozônio sobre a Antártida no ano passado.

No documento, é mencionado que “os níveis totais de ozônio na coluna em 2023 se mantiveram dentro da faixa observada em anos anteriores”, alinhando-se às expectativas devido ao início do declínio da presença de cloro e bromo, substâncias que causam danos à camada de ozônio, na estratosfera.

Ainda que as informações sobre a evolução do buraco de ozônio sejam animadoras, o relatório alerta que eventos atmosféricos podem ter impactos significativos sobre a evolução desse buraco ao longo do tempo. Existem lacunas no entendimento de certas variáveis, e a OMM informou que a comunidade científica continuará a monitorar a camada de ozônio minuciosamente para identificar e entender mudanças inesperadas.

Imagem representativa do calor e da seca na Europa
Foto: Pixabay

Fonte: Guia Região dos Lagos

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