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Na última sexta-feira (20), agentes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) realizaram uma operação de busca e apreensão em locais relacionados à campanha da prefeita e candidata à reeleição, Magdala Furtado (PV). A ação foi determinada pela 256ª Zona Eleitoral de Cabo Frio e decorreu de uma operação da Polícia Civil realizada no dia anterior, onde foram encontrados materiais impressos que faziam acusações dirigidas ao candidato a prefeito e deputado estadual, Dr. Serginho (PL).
Os fiscais visitaram três endereços associados à prefeita, sendo dois localizados na área central de Cabo Frio, enquanto o terceiro estava em Unamar, no segundo distrito de Tamoios. A informação sobre a apreensão de material de campanha da prefeita, no entanto, não foi divulgada pelo TRE.
Em comunicado oficial, o TRE afirmou que “não possui a autorização para revelar, confirmar ou negar qualquer detalhe relativo a processos que estejam sob sigilo”.
O portal RC24h tentou entrar em contato com a assessoria da candidata para obter mais esclarecimentos sobre a operação, mas até o momento não obteve retorno.
Prefeita se pronuncia sobre os jornais apreendidos
Durante a operação realizada na quinta-feira, foram confiscados jornais que associavam a imagem de Dr. Serginho a milícias, além de levantar supostas irregularidades na Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e em projetos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Os conteúdos dos materiais apreendidos indicam possíveis infrações, como calúnia e difamação eleitoral, disseminação de informações falsas e falsidade ideológica.
Em suas redes sociais, a prefeita Magdala assumiu a responsabilidade pela criação do material em questão, alegando que a apreensão é uma forma de “violência política” direcionada contra ela. Magdala defendeu que os impressos apenas reproduduzem reportagens que já haviam sido veiculadas por diferentes meios de comunicação.
A prefeita tentou apresentar uma nota fiscal como comprovante para solicitar a devolução do material apreendido, mas sua tentativa não obteve sucesso.
A operação realizada pelo TRE e pela Polícia Civil em Cabo Frio levanta questões sobre as estratégias de campanha e o limite da propaganda eleitoral. A conexão entre a prefeita e o conteúdo impresso, que tem gerado controvérsias e críticas, ressalta a importância de se observar as normas estabelecidas pela legislação eleitoral.
Alegações de ataques interpessoais durante campanhas eleitorais não são incomuns. No entanto, o caso em questão destaca a necessidade de vigilância rigorosa sobre qualquer material que possa ser percebido como calunioso ou que distorça a verdade em um contexto eleitoral.
Enquanto as investigações continuam, o clima político em Cabo Frio se intensifica, com eleitores e apoiadores fazendo vigilância sobre os eventos que se desenrolam. O caso serve como um lembrete da complexidade do processo eleitoral e da importância da transparência e ética na propaganda.
A participação ativa dos órgãos eleitorais é fundamental para garantir que as disputas sejam clean e justas. Assim, tanto o TRE quanto as forças policiais desempenham um papel crucial na proteção do processo democrático, tratando de denúncias e situações que possam ameaçar a integridade das eleições.
Resta observar como os acontecimentos se desenrolarão nas próximas semanas à medida que Cabo Frio se aproxima do dia das eleições. A expectativa é de que novas revelações e desdobramentos possam impactar o cenário político local e a percepção pública em relação à candidatura de Magdala Furtado.
Dessa forma, segue a importância do acompanhamento das ações que estão ocorrendo em Cabo Frio, pois elas podem modificar a história da eleição local ao trazer à tona novos fatos que poderão influenciar a escolha dos eleitores.
FONTE: TEMPO REAL
Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos
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