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Moradores de Cabo Frio denunciam limitação de enterros diários
Residentais de Cabo Frio estão expressando sua indignação em relação a uma situação que, conforme relatos, “excede todos os limites”. Segundo as informações compartilhadas por eles, a administração municipal estaria permitindo apenas a realização de dois enterros por dia nos cemitérios da cidade.
A denúncia veio à tona nesta segunda-feira (9), quando parentes de uma mulher falecida foram aos órgãos competentes para cuidar das formalidades legais após o falecimento. Durante esse trâmite, afirmam que lhes foi comunicado que a prefeitura estava restringindo o número de enterros a apenas dois por dia.
“É um verdadeiro escândalo. Somente lidar com o luto já é uma tarefa difícil, e agora temos que enfrentar essa falta de consideração por parte do governo municipal. Fiquei estarrecido quando um familiar chegou dizendo que, possivelmente, minha […] não poderia ser enterrada amanhã (10) devido a essa limitação. É como se tivéssemos que agendar a data da morte? É surreal”, desabafou um dos moradores, que preferiu manter sua identidade em sigilo.
A família, apesar das dificuldades impostas, conseguiu garantir a data do enterro. Contudo, os residentes demonstraram um descontentamento profundo com a situação apresentada. Eles não conseguiram elucidar os motivos que levaram a essa restrição a apenas dois enterros diários, mas expressaram sua insatisfação em relação a toda essa circunstância.
Importa destacar que, no último dia 12 de novembro, aproximadamente um mês atrás, os cemitérios de Cabo Frio foram interditados devido à falta de pagamento aos trabalhadores e à ausência de manutenção adequada. Na ocasião, os familiares tiveram que enfrentar o transtorno de cancelar os funerais e trazer os corpos de volta para casa. A situação foi regularizada no dia seguinte, quando os salários dos coveiros foram pagos.
Em resposta às queixas sobre a limitação no número de enterros, o Portal RC24h buscou uma declaração da prefeitura local. A resposta foi de que a administração municipal negava que tivesse implantado tal restrição, assegurando que não houve “nenhum tipo de redução na quantidade de enterros realizados”.
Leia a nota na íntegra:
“A Prefeitura de Cabo Frio esclarece que o município não pratica nenhuma redução no número de enterros. Se algum cidadão receber informações que sugiram tal prática, recomendamos que entre em contato imediatamente com a Prefeitura, através do e-mail obras@cabofrio.rj.gov.br, para esclarecimentos e verificação da situação”.
Diante desse cenário, os moradores de Cabo Frio manifestam sua preocupação em relação à política de gerenciamento dos cemitérios, que já demonstrou fragilidade nos últimos meses. As dificuldades enfrentadas pelas famílias que lidam com a perda de entes queridos são amplificadas pela falta de atenção do poder público, o que provoca indignação entre os cidadãos. Além dos desafios emocionais que o luto traz, a burocracia e a evidente falta de estrutura têm causado uma sobrecarga desnecessária às famílias, que se deparam com uma situação extremamente delicada.
A discussão acerca da administração dos serviços funerários em Cabo Frio não é nova, e a insatisfação da população já vinha sendo observada antes da recente limitação de enterros. Os cidadãos esperam que a prefeitura tome providências eficazes para assegurar que os direitos dos habitantes sejam respeitados, especialmente em momentos de vulnerabilidade e dor.
A expectativa é que um diálogo seja estabelecido entre a administração municipal e a população, buscando soluções que garantam a dignidade no tratamento dos mortos e das suas famílias. O luto é um processo humano e natural que merece respeito e cuidado, e situações como a descrita acima apenas complicam um momento já tão difícil para muitos.
Os moradores permanecem atentos e reivindicando respostas efetivas da administração municipal, na esperança de que a situação se normalize e que o atendimento às demandas da população melhore, permitindo que todos possam, ao menos, realizar os funerais de seus entes queridos dentro da normalidade, sem a imposição de limites que os deixem sem opções em um momento tão doloroso.
Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos
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Notas:
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2. O texto foi reescrito de forma a evitar plágio, enquanto mantém a essência e informações principais da reportagem original.