Cabo Frio: Paralisação do Cartão Dignidade provoca debate entre usuários

Suspensão do Cartão Dignidade em Cabo Frio gera polêmica entre usuários — RC24H

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Suspensão do Cartão Dignidade em Cabo Frio provoca descontentamento entre usuários

A recente suspensão do Cartão Dignidade, que permitia aos residentes de Cabo Frio pagar apenas R$ 1,50 pela passagem de ônibus, gerou uma série de reclamações por parte dos usuários. O subsídio concedido pela prefeitura foi encerrado na última sexta-feira (6) e a partir de segunda-feira (9), o valor da tarifa aumentou para R$ 5. Com essa alteração, muitos passageiros estão enfrentando dificuldades para utilizar os créditos que ainda possuem no cartão de transporte.

Os usuários têm relatado que os créditos de valor inferior ao novo preço das passagens, como R$ 4,99, não podem ser usados para completar o pagamento, e não é permitido combiná-los com dinheiro. “Antes, o sistema descontava R$ 1,50, mas agora, com a implementação da tarifa integral, o saldo menor fica preso no cartão e não conseguimos utilizá-lo. Isso parece um calote”, ressaltou uma passageira, que também mencionou que não conseguiu carregar uma quantia “quebrada” para complementar o valor total da passagem.

Além dessa situação, a população local enfatiza que o sistema não domina recargas parciais, obrigando os usuários a realizarem novos depósitos para atingir os R$ 5 exigidos pela passagem. “Imagine o quanto isso representa em prejuízo: cada centavo que fica no cartão e não pode ser utilizado se transforma em lucro para a empresa”, desabafou outro passageiro em sua reclamação.

O Sindicato das Empresas de Transporte da Costa do Sol e Região Serrana (SETRANSOL), entidade que representa as empresas responsáveis pelo transporte público na região, ainda não se manifestou sobre as queixas. Em uma comunicação anterior, o sindicato havia explicado que o aumento das tarifas era uma medida necessária para que o sistema de transporte não entrasse em colapso, apontando a falta de repasses financeiros por parte da Prefeitura como a principal razão para o reajuste.

Frente a essas situações, a equipe do RC24h procurou o Sindicato para questionar sobre as manifestações recebidas. Em resposta, o SETRANSOL destacou em uma nota que os créditos que ainda estão disponíveis nos cartões do extinto Cartão Dignidade podem ser utilizados para o pagamento do transporte coletivo conforme a tarifa atual. Além disso, o sindicato reforçou que as recargas seguem disponíveis normalmente em diversos pontos de venda da Globalmob.

A insatisfação gerada pela suspensão do subsídio e o aumento da tarifa de ônibus em têm se espalhado rapidamente entre os cidadãos. Muitos usuários que dependem dos ônibus para suas atividades diárias se sentem lesados, especialmente aqueles que utilizavam o cartão para reduzir seus custos de transporte. A falta de opções para utilizar o saldo restante nos cartões ou para realizar recargas que completem o valor da tarifa tem gerado um clima de descontentamento geral.

As reclamações levantadas pelos passageiros refletem a necessidade urgente de atenção por parte das autoridades competentes. A insegurança financeira enfrentada pela população é acentuada pelas novas regras, que parecem beneficiar apenas as empresas de transporte. Os usuários se sentem desamparados e sem alternativas viáveis, o que levanta discussões sobre a qualidade do serviço prestado e a responsabilidade do poder público na manutenção de um transporte acessível e eficiente.

O aumento no preço das passagens não apenas impacta o bolso dos cidadãos, mas também traz à tona uma série de questões maiores sobre o transporte público na cidade, incluindo a transparência nas decisões e a eficácia da comunicação entre os órgãos responsáveis e a população. A esperança é que as autoridades escutem as demandas dos passageiros e busquem soluções que atendam a essa crítica situação.

Com a alta da tarifa e a suspensão do Cartão Dignidade, muitos cidadãos de se veem obrigados a reavaliar seus meios de locomoção, podendo optar por alternativas que muitas vezes não são viáveis, como o uso de veículos próprios ou o deslocamento a pé para reduzir despesas. O impacto desse cenário na vida dos moradores ainda está para ser calculado, mas já se revela um tema prioritário nas discussões públicas que permeiam a cidade.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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