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Protesto em Cabo Frio: Beneficiárias da Moeda Social Itajuru demandam pagamentos atrasados
Na manhã desta segunda-feira (9), beneficiárias da Moeda Social Itajuru, juntamente com apoiadores, realizaram uma manifestação que resultou no fechamento parcial da Ponte Feliciano Sodré, localizada no coração de Cabo Frio. O ato foi uma resposta à ausência de pagamentos que afetam diretamente a vida dessas pessoas.
Durante o protesto, os manifestantes se uniram em um panelaço e levantaram vozes para entoar frases como “paga a moeda, Magdala”, fazendo referência à prefeita Magdala Furtado (PV), que foi derrotada nas eleições do mês de outubro. Outras palavras de ordem incluíam “ero, ero, ero, eu quero meu dinheiro”, expressando a indignação dos presentes.
O bloqueio na ponte, que é um dos principais pontos de acesso ao município, causou transtornos no tráfego local. Para ajudar a gerenciar a situação e garantir a segurança dos envolvidos, a presença da Polícia Militar foi notada no local.
Esta manifestação se alinha ao protesto realizado em 4 de novembro, quando um grupo de manifestantes se reuniu em busca de melhorias no programa e na regularização dos pagamentos, que têm grande importância para a complementação da renda familiar.
Naquela ocasião, os protestantes representavam diversos bairros da cidade, incluindo Jacaré, Manoel Corrêa, Tangará, Boca do Mato, Porto do Carro e Vila do Ar. Eles se concentraram na Praça do Itajuru e marcharam até a Prefeitura, fazendo uma parada na Câmara Municipal durante o percurso.
Os protestos têm ganhado destaque na cidade e atraído a atenção não apenas da população local, mas também das autoridades e da imprensa. A Moeda Social Itajuru, um programa que visa auxiliar as famílias em situação de vulnerabilidade, tem sido alvo de críticas devido aos constantes atrasos nos pagamentos, situação que gera um forte descontentamento entre os beneficiários.
A população, em sua maioria, depende dessa ajuda para suprir necessidades básicas, e a falta de pagamento vem exacerbando a crise financeira que muitas famílias enfrentam nos últimos meses. Os manifestantes afirmam que a situação se tornou insustentável e exigem respostas imediatas e efetivas por parte das autoridades competentes.
A manifestação na Ponte Feliciano Sodré reflete a insatisfação coletiva de um grupo que se sente desamparado. As promessas feitas anteriormente sobre a regularização dos repasses não se concretizaram, levando a um clima de frustração e desconfiança entre os beneficiários e a administração pública. Os apoiadores do protesto ressaltam a importância de manter a pressão sobre os gestores para que estas reivindicações sejam atendidas.
É um momento de tensão que destaca a necessidade de diálogo aberto entre a comunidade e os responsáveis pela execução do programa de Moeda Social, bem como a urgência de medidas que assegurem a continuidade do apoio a essas famílias em situação de vulnerabilidade.
Os próximos dias prometem ser cruciais, pois os manifestantes pretendem intensificar suas ações caso não haja uma resposta adequada do governo municipal. A expectativa é que a situação possa ser resolvida sem a necessidade de novos protestos, mas a determinação dos manifestantes é clara: eles querem a regularização dos pagamentos.
As autoridades locais devem se atentar a essa situação, pois o descontentamento social pode trazer consequências significativas e ações mais contundentes caso as reivindicações não sejam atendidas rapidamente.
Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos
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