Cabo Frio: Motoristas da Comsercaf reclamam de salários atrasados

Caminhoneiros da Comsercaf denunciam atraso salarial em Cabo Frio — RC24H

Caminhoneiros de Cabo Frio Enfrentam Atrasos Salariais e Gestão Crítica

Caminhoneiros da Companhia de Serviços de (Comsercaf) expressaram sua preocupação e indignação nesta quinta-feira (24), ao revelar que estão sem receber seus salários há aproximadamente dois meses. Para piorar a situação, os profissionais foram pegos de surpresa com a rescisão dos contratos de locação de seus caminhões, fato que ocorreu sem qualquer aviso prévio.

Na busca por solucionar essa problemática, os trabalhadores tentaram se reunir com o presidente da autarquia pela manhã, mas não obtiveram sucesso. Uma funcionária representando a Comsercaf fez uma abordagem com os caminhoneiros, afirmando que, apesar das várias pendências financeiras da autarquia, o pagamento dos salários deles será a prioridade. “É evidente que sabemos que vocês têm que receber. Nossa intenção é sempre priorizá-los. No entanto, temos outras dívidas que também precisam ser resolvidas, e, neste momento, nossa situação financeira é complicada”, afirmou a representante.

Ela complementou que um ofício já foi enviado à Secretaria de Fazenda, solicitando a liberação de recursos que ajudem a regularizar os pagamentos pendentes. “É fundamental que possamos quitar com os credenciados, porque sem vocês, a cidade não funciona. Estamos cientes dessa realidade”, declarou. A situação é ainda mais complexa devido a um bloqueio de R$ 16 milhões que a autarquia enfrenta em suas contas, um fator que contribui para a crise na gestão financeira da Comsercaf.

Além de se encontrarem com representantes da Comsercaf, os caminhoneiros também compareceram à Secretaria de Fazenda na manhã do mesmo dia, mas até o momento, não houve uma solução definitiva ou uma data concreta para os pagamentos. A incerteza e a espera por uma resolução estão gerando preocupação e descontentamento entre os profissionais.

A redação do Portal RC24h também buscou entrar em contato com a Prefeitura Municipal para entender as razões por trás dos atrasos e o bloqueio nas contas da Comsercaf. Contudo, até agora, não recebeu resposta. Essa falta de comunicação aumenta a frustração dos caminhoneiros e de outros trabalhadores que dependem da autarquia para a regularização de seus pagamentos.

Com um cenário em que financeiramente a empresa estatal se encontra em dificuldade, trabalhadores que têm suas fontes de renda atreladas à Comsercaf se veem em uma situação de incerteza e angústia. A falta de comprometimento em honrar os compromissos financeiros com os colaboradores é um sinal preocupante de que a administração pode estar enfrentando desafios significativos, o que impacta diretamente na vida daqueles que dependem dessa remuneração para suas necessidades diárias.

A situação dos caminhoneiros da Comsercaf é um reflexo mais amplo dos obstáculos que o setor público pode enfrentar. Quando as políticas de gestão financeira não são eficazes, os efeitos repercutem na vida dos cidadãos, que encontram dificuldade em receber o que lhes é devido. Esse caso, além de específico, é emblemático dos conflitos frequentes entre trabalhadores e a administração pública em tempos de escassez financeira e falta de diálogo.

Os caminhoneiros esperam que as promessas feitas pela autarquia sejam cumpridas e que a comunicação com a Prefeitura seja estabelecida de forma mais efetiva. Eles aguardam que a situação seja sanada o mais rápido possível, já que dependem desse pagamento para a manutenção de suas famílias e cumprimento de suas obrigações financeiras. A continuidade da falta de pagamentos poderá resultar em manifestações e outras ações que visem chamar a atenção das autoridades competentes para a gravidade da situação, uma vez que a sustentação da vida laboral destes profissionais depende diretamente da regularização dos seus salários.

Por fim, enquanto a situação permanece sem avanço, os caminhoneiros seguem vigilantes e esperançosos por uma solução que traga alívio a essa crise, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e que seus direitos sejam respeitados.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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