A mãe de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o “Faraó do Bitcoin”, enviou um pedido de socorro ao filho ex-pastor pelas redes sociais na madrugada desta segunda-feira (19). “Tire meu filho do presídio de Bangu 1 porque as autoridades sabem que haverá punição”. Há uma semana, ele foi transferido para o presídio Laércio da Costa Pellegrino, no Complexo Penitenciário de Gericinó, conhecido como Bangu 1, após receber novas denúncias.
Dessa vez, segundo a polícia, o crime foi organizar e liderar forças armadas para monitorar e até matar concorrentes no mercado de criptomoedas. Na publicação, a mãe do Faraó do Bitcoin afirma que a psique do ex-garçom, que está preso desde que se tornou alvo de uma operação da Kryptos em agosto passado, está “destruída”. Ele também citou outras preocupações de saúde que surgiram desde então. “Eles estão matando meu filho, ele está psicologicamente destruído, repetindo coisas, sua mente é falha, e agora ele está saindo desta prisão que eles estão jogando fora, e pior. Seu coração e pressão arterial não estão certos, ele está sendo sedado.
Pelo amor de Deus, por favor, me ajude de alguma forma”, escreveu ele. Mesmo na prisão, Glaidson obteve cerca de 37 mil votos no primeiro turno das eleições deste ano, mas não foi eleito e concorreu a uma cadeira na Câmara dos Democratas Cristãos. O Faraó do Bitcoin é dono da GAS Consultoria e Tecnologia em Cabo Frio, região dos Lagos, que é acusada de operar um sistema de pirâmide financeira envolvendo moedas digitais e causando prejuízo aos investidores.
Em setembro, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) rejeitou a candidatura de Gladson. O tribunal entendeu que o candidato não era elegível para exercer funções gerenciais em uma empresa financeira liquidada judicialmente quando requereu o registro. A Lei de Registros Limpos prevê essa proibição.
