Cabo Frio: Família acusa PM e advogada de agressão e invasão de casa

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Incidente em Cabo Frio envolve policiais e advogada em conflito de aluguel

Na última quinta-feira (19), um desentendimento relacionado à recusa de devolução de caução de aluguéis ao término do contrato resultou em uma série de eventos violentos, incluindo agressão, invasão de domicílio e ameaça em . Os inquilinos, que apresentaram a denúncia, afirmaram que os envolvidos no incidente eram um policial militar lotado no 25º Batalhão de Polícia Militar e uma advogada, proprietários da residência onde o conflito ocorreu.

Conforme os relatos, o episódio teve início por volta das 10h, quando a advogada, responsável pelo imóvel onde reside a família inquilina, discutiu com um dos locatários, identificado como C.G.P., por meio de um aplicativo de mensagens, a respeito do valor que deveria ser devolvido aos locatários, que, segundo eles, não correspondia ao que estava estipulado no contrato assinado.

A partir dessa troca de mensagens acaloradas, os denunciantes afirmam que a advogada invadiu o imóvel. Ela teria, no entanto, percebido que estava sendo gravada por C.G.P. e, ao se dar conta da filmagem, fechou a porta e desceu as escadas do apartamento. C.G.P., ainda gravando a situação, a seguiu, questionando os motivos que a levaram a entrar em sua casa. O inquilino alertou que ela poderia ser responsabilizada por invasão de domicílio.

Os inquilinos alegam que, logo após essa situação, a proprietária utilizou a posição do namorado, que é policial militar, para complicar ainda mais o cenário. Ela desceu ao apartamento do casal, arrebentou a porta e tentou inverter as acusações, alegando que o inquilino havia invadido seu imóvel e a agrediu verbal e fisicamente, após ela informar que não tinha interesse em renovar o contrato de locação.

Os inquilinos, em sua defesa, começaram a filmar a advogada novamente, exigindo que ela apresentasse as imagens da câmera de segurança instalada na porta. O casal apontou que, se a advogada afirmava que C.G.P. havia cometido um crime, ela deveria mostrar as gravações e a advertiram de que a falsa comunicação de crime também é punível.

Em seguida, a advogada se dirigiu à 126ª Delegacia de Polícia, onde registrou um boletim de ocorrência, alegando ter sido agredida pelo inquilino ao comunicar sua falta de interesse em renovar o contrato de aluguel da propriedade.

Cerca de três horas após o incidente, o casal retornou ao imóvel e o inquilino afirma que foi abordado pela advogada e seu namorado, que mesmo de folga, se apresentaram como policiais. O namorado da advogada teria declarado que não precisava de mandado para realizar buscas na residência. Nessa situação, C.G.P. decidiu gravar tudo novamente para se resguardar.

Foi nesse momento que a esposa de C.G.P., J.D.C.P., tentou explicar ao policial que ele estava se envolvendo em uma discussão sobre a caução de aluguel entre a advogada e sua família, quando a situação se agravou. O policial, com um comportamento agressivo e armando-se com uma pistola, teria chutado a porta, que atingiu o rosto de J.D.C.P., causando ferimentos.

Após entrar no apartamento, o policial começou a ameaçar os inquilinos com a arma em mãos. Segundo os relatos, ele desferiu coronhadas na cabeça de C.G.P., o derrubou no chão e continuou a agredi-lo com socos e chutes. Enquanto isso, a advogada teria atacado J.D.C.P. com puxões de cabelo, tapas no rosto e enforcamento, afirmando também estar armada. O casal tinha um bebê no apartamento que presenciou toda a cena.

Em um dado momento, C.G.P. conseguiu se libertar das garras do policial e correu escada abaixo, pedindo socorro a vizinhos para que chamassem a PM. Enquanto isso, a advogada teria ordenado que o policial pegasse o celular de J.D.C.P. e mandasse apagar os vídeos dos acontecimentos. O celular foi confiscado, mas a mulher conseguiu esconder o aparelho do marido em um armário, recuperando-o posteriormente.

A Polícia Militar foi acionada e todos os envolvidos foram levados à 126ª DP, onde um novo boletim de ocorrência foi registrado. Enquanto a advogada manteve sua versão, o casal apresentou o seu relato. C.G.P. disse que a influência da advogada na delegacia é evidente, pois ela teria feito várias ameaças e não enfrentou nenhuma penalização até o momento.

Na segunda-feira (23), o casal compareceu ao 25º Batalhão de Polícia Militar para formalizar uma denúncia contra o policial militar, também registrando o caso no Ministério Público. Eles obtiveram uma liminar que os permite retornar ao imóvel temporariamente até novembro, mas expressaram receio de voltar para buscar seus pertences.

A reportagem entrou em contato com as Polícias Militar e Civil, solicitando um posicionamento sobre o ocorrido e aguarda resposta. O portal também está tentando obter uma versão da advogada por e-mail, mas, até o fechamento deste relato, não houve retorno por parte dela. O espaço permanece aberto para qualquer declaração.

Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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