Búzios: PF e Receita Federal realizam ação contra tráfico de cigarros eletrônicos em Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo

PF e Receita Federal fazem operação contra contrabando de cigarros eletrônicos em Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo

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Operação “No Evali” visa combater contrabando de cigarros eletrônicos na Região dos Lagos

Na manhã desta quarta-feira, 9 de outubro, a Polícia Federal, em parceria com a Receita Federal, lançou a Operação “No Evali”, uma ação voltada para coibir o contrabando de cigarros eletrônicos em várias cidades da Região dos Lagos, incluindo Cabo Frio, Arraial do Cabo e . A operação resultou no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão em estabelecimentos suspeitos da prática ilegal.

O nome da operação faz referência à Lesão Pulmonar Associada ao Uso de Cigarro Eletrônico, que é amplamente conhecida como Evali. Essa condição tem levantado preocupações sobre os riscos à saúde associados ao uso desses dispositivos.

Durante as ações policiais, foram recolhidas centenas de produtos classificados como cigarros eletrônicos, vapes e pods, os quais são considerados ilegais para comercialização no Brasil. Segundo informações da Polícia Federal, esses produtos estavam sendo importados e vendidos de maneira clandestina por diversos estabelecimentos comerciais.

As investigações indicam que há evidências robustas de que esses estabelecimentos estavam não apenas armazenando os produtos, mas também realizando a venda ilegal dos mesmos. Além disso, a situação cadastral de muitas dessas empresas perante a Receita Federal está como inapta ou baixada, o que evidencia a irregularidade de suas operações.

A Polícia Federal informou que, além das vendas realizadas dentro dos estabelecimentos, algumas das empresas alvo dos mandados estão utilizando plataformas digitais, incluindo sites e redes sociais, para comercializar os produtos contrabandeados. Isso demonstra a abrangência da operação clandestina e a necessidade de medidas rigorosas para combater essas práticas.

Os dispositivos apreendidos durante a operação foram levados para a Delegacia da Polícia Federal em Macaé, onde as investigações seguirão sob sua responsabilidade. Posteriormente, esses produtos serão encaminhados para análise na Receita Federal, como parte do processo investigativo.

Os proprietários dos estabelecimentos envolvidos nas investigações, assim como outros indivíduos que estejam ligados a essa prática criminosa, poderão ser responsabilizados pelo crime de contrabando. A pena máxima prevista para esse delito pode chegar a cinco anos de reclusão, conforme a legislação vigente.

A Operação “No Evali” representa uma medida significativa da ação fiscalizadora das autoridades brasileiras na luta contra o comércio de produtos ilegais, especialmente os relacionados à saúde pública. A crescente popularidade dos cigarros eletrônicos e seu consumo, muitas vezes sem a devida regulamentação, têm gerado preocupações nas esferas da saúde e do direito.

Com essa operação, espera-se não só a apreensão de produtos ilegais, mas também um alicerce para futuras ações que visem à diminuição do contrabando e à promoção de um comércio mais seguro e regulamentado, que respeite as leis do país e proteja a saúde da população.

As autoridades continuam atentas ao fenômeno do contrabando e reforçam que ações como essa são fundamentais para inibir práticas que possam colocar em risco a saúde da sociedade.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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