Artesãos da Praça da Cidadania, em Cabo Frio, foram surpreendidos com a notícia de que teriam que deixar o local em um prazo de 72 horas. Sem qualquer justificativa ou oportunidade de defesa, 11 boxes tiveram suas licenças suspensas. A decisão da prefeitura gerou polêmica e chegou até mesmo à Câmara Municipal de Vereadores.
Segundo os relatos, os artesãos atuam na região há 30 anos e não receberam a notificação. Além disso, eles questionam o fato de terem sido apenas 11 despejos, de um total de 232 boxes na praça. A falta de transparência e a ausência de uma reunião convocada pela prefeitura também são motivos de estranheza.
A prefeitura justificou a decisão alegando que os locais estariam sendo sublocados ilegalmente pelos verdadeiros permissionários. No entanto, os artesãos contestam essa justificativa, afirmando que há pessoas que até mesmo venderam os espaços e não foram notificadas.
Além disso, foi levantada a suspeita de que a associação que aceitou a notificação possui nomes na folha de pagamento da prefeitura, ocupando cargos comissionados. Acredita-se que esse grupo tenha interesse na desapropriação dos espaços, avaliados em aproximadamente R$ 500 mil.
Diante dos fatos, a reportagem entrou em contato com a prefeitura para esclarecer os novos desdobramentos da denúncia, mas aguarda retorno.
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A situação dos artesãos da Praça da Cidadania em Cabo Frio tem gerado muita polêmica e indignação. Com anos de trabalho na região, eles foram surpreendidos com uma notificação de despejo sem nenhuma explicação plausível. A falta de transparência e a ausência de um processo claro para a desapropriação dos espaços têm levantado suspeitas sobre interesses escusos por parte da prefeitura.
É lamentável ver que os artesãos, que contribuem para a cultura e a economia local, estejam passando por essa situação injusta. Eles estão sendo prejudicados sem nenhum motivo aparente, enquanto outros espaços de aluguel na região não estão sendo afetados.
A desapropriação dos espaços é uma medida extrema que deveria ser adotada apenas em circunstâncias excepcionais e com todos os envolvidos tendo a oportunidade de se pronunciar e se defender. No entanto, no caso dos artesãos da Praça da Cidadania, isso não aconteceu.
É inaceitável que a prefeitura tome uma decisão tão drástica sem fornecer uma justificativa clara e sem dar aos afetados a chance de se defenderem. Além disso, as suspeitas de interesse por parte de uma associação ligada à prefeitura apenas intensificam a sensação de injustiça.
Os artesãos são trabalhadores dedicados, que contribuem para o turismo e a economia local. Eles merecem respeito e apoio, e não serem tratados de forma arbitrária e injusta.
Esperamos que a prefeitura reveja sua decisão e respeite os direitos dos artesãos. Além disso, é fundamental que seja feita uma investigação para verificar se houve algum tipo de irregularidade ou interesse indevido na desapropriação dos espaços.
Acompanharemos de perto o desenrolar dessa situação e esperamos que a justiça prevaleça e que os artesãos da Praça da Cidadania sejam devidamente amparados e protegidos em seus direitos. Eles não merecem passar por essa situação injusta e prejudicial.