Araruama: Dezenove pinguins-de-magalhães libertados no RJ foram reabilitados

Dezenove pinguins-de-magalhães soltos no Rio de Janeiro foram reabilitados em instituto de Araruama

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Reabilitação e Liberação de Pinguins-de-Magalhães no Rio de Janeiro



Nesta sexta-feira, 30, dezenove pinguins-de-Magalhães foram libertados no litoral do Rio de Janeiro, após passarem por um processo de reabilitação no Instituto BW, localizado em Praia Seca, um distrito de .

Desde sua fundação em 2020, o Instituto BW tem se dedicado a diversas iniciativas na Região dos Lagos e no Norte Fluminense, incluindo o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Campos e do Espírito Santo – PMP-BC/ES.

Os pinguins foram recebidos no instituto após terem encalhado no litoral norte do estado e, agora, foram reintroduzidos ao seu habitat natural a 84 km da costa da cidade do Rio de Janeiro. Essa área é caracterizada por uma corrente oceânica quente do Atlântico Sul, que se movimenta em direção a colônias reprodutivas dessa espécie, as quais estão situadas ao longo da costa brasileira.

Conforme informações do instituto, os animais agora seguem em sua jornada migratória rumo ao sul da América do Sul, com destino à Patagônia, na Chile e na Argentina. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) foi o responsável pela detecção e monitoramento das correntes marítimas que auxiliaram na liberação desses pinguins.

Sede do IBW em Praia Seca, Araruama, RJ
Sede do Instituto BW em Praia Seca, , RJ — Foto: Arquivo

Antes de serem soltos, muitos desses pinguins haviam encalhado na costa do norte fluminense durante os meses de julho e agosto, sendo recebidos com cuidado especializado no Instituto BW. O estado inicial de saúde dos animais era delicado, com muitos apresentando sinais de caquexia, hipotermia, infestações parasitárias e problemas respiratórios. Após serem resgatados, os pinguins receberam atenção médica que incluía hidratação, aquecimento, medicações específicas e uma série de exames laboratoriais.

A coordenadora veterinária do IBW, Paula Baldassin, comentou sobre os desafios envolvidos no processo de reabilitação: “O retorno desses animais à natureza é um processo complicado, pois muitos chegam em nossos centros com necessidade de tratamento veterinário intensivo, e uma parte significativa não sobrevive. Reintroduzir esses indivíduos em seu habitat natural é extremamente gratificante, especialmente quando temos o apoio de diversas instituições e a colaboração efetiva da equipe”.

A operação de reabilitação e liberação dos pinguins contou com o apoio de várias entidades, incluindo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o INPE, a Marinha do Brasil e o Ministério Público Federal (MPF). O Grupamento de Navios Hidroceanográficos (GNHo) da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha foi responsável pelo transporte seguro dos animais em alto mar. A missão foi realizada a bordo do Navio AvPq Aspirante Moura (U-14), uma embarcação com mais de três décadas de serviço.

Essa ação é um exemplo do trabalho integrado entre diferentes organizações para garantir a conservação da vida selvagem e a proteção das espécies ameaçadas, destacando a importância da preservação ambiental e da responsabilidade coletiva para a recuperação da fauna marinha.

Fonte: Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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